quarta-feira, março 07, 2007

2 Anos

Este blog celebra hoje dois anos. Foi criado numa perspectiva de passatempo, mas veio-se a revelar um bom espaço de debate e de partilha de opiniões, onde tive a oportunidade de conhecer diversas pessoas de uma enorme qualidade. Ao completar dois anos, este blog termina um ciclo. Chegou a altura de iniciar algo novo. Agradeço desde já, a todos os que me acompanharam ao longo deste tempo. Espero que continuem a visitar-me nos meus dois espaços. Apresento-vos:


terça-feira, março 06, 2007

1 Dia


Zdzisław Beksiński

É a Arte, estúpido! (40)


Giovanni Battista Tiepolo, The Death of Hyacinth

É a Arte, estúpido! (39)


Francesco Guardi, The Lagoon Looking Towards Murano from the Fondamenta Nuove

É a Arte, estúpido! (38)


Paolo Uccello, Saint George and the Dragon

É a Arte, estúpido! (37)


Diego Velázquez, Las Meninas

segunda-feira, março 05, 2007

2 Dias


Rembrandt, The Abduction of Europa

É a Arte, estúpido! (36)


Paul Cézanne, Jas de Bouffan

É a Arte, estúpido! (35)


Johannes Vermeer, Milkmaid

É a Arte, estúpido! (34)


Rembrandt, Christ in the Storm on the Lake of Galilee

É a Arte, estúpido! (33)


Remedios Varo, Useless Science or the Alchemist

É a Arte, estúpido! (32)


Hieronymus Bosch, The Temptation of St. Anthony (center)

É a Arte, estúpido! (31)


Caspar David Friedrich, Kreidefelsen auf Rügen

É a Arte, estúpido! (30)


Michelangelo, Pietà

É a Arte, estúpido! (29)


Théodore Géricault, The Raft of the Medusa

É a Arte, estúpido! (28)


Samuel Palmer, A Dream in the Appenine

É a Arte, estúpido! (27)


Caspar David Friedrich, Der Wanderer über dem Nebelmeer

domingo, março 04, 2007

3 Dias


Zdzisław Beksiński

É a Arte, estúpido! (26)


Frida Kahlo, Luther Burbank

É a Arte, estúpido! (25)


Diego Velázquez, Los borrachos

É a Arte, estúpido! (24)


Peter Paul Rubens, Hippopotamus Hunt

É a Arte, estúpido! (23)


Michelangelo Merisi da Caravaggio, The Taking of Christ

É a Arte, estúpido! (22)


Harold Lloyd, Safety Last!

É a Arte, estúpido! (21)


Viktor Vasnetsov, The Flying Carpet

É a Arte, estúpido! (20)


Joe Rosenthal, Raising the Flag on Iwo Jima

É a Arte, estúpido! (19)


Eugène Delacroix, La Liberté guidant le peuple

É a Arte, estúpido! (18)


Pablo Picasso, Dom Quixote

É a Arte, estúpido! (17)


Lewis Hine, Power house mechanic working on steam pump

É a Arte, estúpido! (16)


Francisco de Goya, The Great Goat

É a Arte, estúpido! (15)


Dorothea Lange, Migrant Mother

É a Arte, estúpido! (14)


Francisco de Goya, The Execution of the Defenders of Madrid

É a Arte, estúpido! (13)


United States Holocaust Memorial Museum, Warsaw Ghetto Uprising

É a Arte, estúpido! (12)


William Adolphe Bouguereau, Dante and Virgil in Hell

É a Arte, estúpido! (11)


El Greco, St. Dominic in Prayer

É a Arte, estúpido! (10)


Jewgeni Chaldej, Raising the Soviet Flag over the Reichstag building

É a Arte, estúpido! (9)


Gustav Klimt, The Kiss

É a Arte, estúpido! (8)


Gustave Doré, Orlando Furioso

É a Arte, estúpido! (7)


Max Liebermann, Schälende alte Frau

É a Arte, estúpido! (6)



Käthe Kollwitz, Ein Weberaufstand

É a Arte, estúpido! (5)



Zdzisław Beksiński

sábado, fevereiro 17, 2007

É a Arte, estúpido! (4)



Pablo Picasso, Guernica


domingo, fevereiro 11, 2007

É a Arte, estúpido! (3)



Maria Helena Vieira da Silva (1974), Biblioteca em Fogo


[Ariana Azevedo]

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

É a Arte, estúpido! (2)



René Magritte, The Lovers

[Carlos Vaz]

É a Arte, estúpido! (1)



Salvador Dali, The Great Masturbator



[Ricardo]

É a Arte, estúpido!


Pablo Picasso, Le Guitariste (1910)


Dado que a contagem decrescente começa a aproximar-se do seu final, decidi dar um pouco mais de vida a este blog, ou melhor, um pouco mais de cultura. Diariamente, aqui neste blog, serão colocadas diversas obras de arte.

Gostaria que esta "exposição" não fosse apenas minha, daí que deixo aqui o convite para todas pessoas que visitam este blog, a sugerirem uma, ou mais, obras de arte. Um quadro, uma escultura, uma foto, uma obra arquitectónica, enfim, uma peça de arte. Juntamente com a imagem da obra, basta o título e o respectivo autor.

Enviem as vossas sugestões para: bagoncalves@gmail.com

26 Days to go



Salvador Dalí, The Christ of St. John of the Cross (1951)

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Saúde para todos

(Texto publicado na Revista Dia D, no dia 26 de Janeiro de 2007)

O meu primeiro artigo para esta revista abordava a estrutura e articulação do nosso Sistema Nacional de Saúde (SNS), e em particular, formas de optimizar a qualidade e eficácia do mesmo. A ideia de transferir o financiamento do SNS para os utentes despertou um grande atrito por parte de algumas pessoas. Muitos concordaram com a ideia de haver mais autonomia para cada hospital, de haver mais competição no sector e que o utente possa ter mais liberdade para escolher os serviços que mais deseja. Porém, a simples ideia de cada um pagar pelas suas despesas não foi bem aceite. Muitos concordaram que até poderia contribuir para a eficácia do sistema de saúde, porém, seria um método desigual que levaria a uma privatização do SNS, aproximando-nos do tenebroso sistema de saúde americano onde cerca de 46 milhões de pessoas não têm seguro de saúde.

Pouco tempo depois, vim a saber que o Governador do Estado de Massachusetts, o presidenciável Mitt Romney, propôs uma grande reforma na área da saúde naquele estado baseando-se num pressuposto simples: todos os residentes naquele estado norte-americano devem possuir seguro de saúde. De uma forma simplificada, todas as pessoas que tenham capacidade para usufruir de um seguro de saúde devem adquiri-lo, sendo penalizadas caso não o façam. Para os mais necessitados, o governo contribuirá com um fundo especial. A lei entra apenas em vigor em Julho de 2007, logo, ainda teremos que esperar algum tempo até possuirmos dados que avaliem o sucesso desta medida.

Se esta proposta resolve alguns problemas de um sistema de financiamento estatal, nomeadamente o escalar da dívida pública na área da saúde, também é verdade que levanta outros. Por um lado as dificuldades na sua aplicabilidade (existe o risco de aumentar a burocracia no sector), e por outro, a maior vulnerabilidade a que o cidadão fica sujeito, em termos de escolhas.

Na minha opinião, esta proposta ainda acarreta algumas deficiências, mas serve para demonstrar o rumo que terá de ser seguido no futuro: O Estado deve transferir directamente para os cidadãos as responsabilidades do pagamento do sistema de saúde (SS). A interface cidadão-Estado-SS deve ser progressivamente substituída pela interface cidadão-SS. Esta é que deve ser a base de uma verdadeira política de saúde. Só depois de construída a base do sistema, é que é possível modelar o topo da estrutura de modo a abranger aqueles que não estão incluídos no sistema. Não faz sentido trabalhar no sentido oposto.

Não pretendo com este texto descrever todos as componentes de um modelo de saúde, mas sim promover o debate de outras alternativas para um saudável sistema de saúde. Em certa medida, a mudança “cultural” de certos aspectos deste tema, é tão importante como as próprias alterações políticas. É necessário compreender que pode existir um bom sistema de saúde, sem este ter que estar obrigatoriamente sobre a alçada do Estado. E não nos esqueçamos que a habitual tendência para criticar a desigualdade de um modelo é, por vezes, mal diagnosticada e tratada. Por vezes, em vez de uma elevada dose de subsíduos, que geralmente não resolvem o problema, basta uma pequena dose de responsabilidade individual.

sábado, janeiro 20, 2007

44 Days to go


J. Turner, The Decline of the Carthaginian Empire (1817)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

55 days to go