sexta-feira, março 31, 2006

On the Term "Liberalism"


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Ludwig von Mises

Picture of the Day



A red star decorates the gates of the home of Mihail Radkevich and Anna Kalita, who live together after their partners died, in the village of Ilinci inside the 30 km (19 miles) exclusion zone around the closed Chernobyl nuclear power plant March 30, 2006.

[Via Reuters]

CPE


quarta-feira, março 29, 2006

Mais um dia luminoso em França

É este tipo de opiniões que me preocupam...

Sócrates: Governo defenderá interesse público na OPA da PT.

He didn't know how to restrain himself...


"I am accused of having said that the [Chinese] Communists used to eat children," he said.

"But read The Black Book of Communism and you will discover that in the China of Mao, they did not eat children, but had them boiled to fertilise the fields."

He tried to calm the furore on Wednesday, telling Italian TV: "It was questionable irony, I admit it, because this joke is questionable. But I did not know how to restrain myself."
[Via BBC News]

Picture of the Day




The Forbidden Palace, Beijing, China.

3 Leituras

Devido a alguma falta de tempo, apenas hoje tive oportunidade de recomendar três textos. O primeiro é o Editorial do Diário Económico, pelo Martim Avillez Figueiredo sobre o conceito de liberalismo em Portugal:

Um deles, igualmente conhecido, foi escrito pela mão de Anthony Crosland em 1957, antecipando o que agora se chama socialismo de mercado. Tinha mercados livres, claro, mas mantinha o Estado atento. Um dos seus mas fiéis adeptos e seguidores é o bem conhecido Anthony Giddens – esse mesmo que criou a Terceira Via e mantém Blair no poder há uma década. O mercado actua livremente e o Estado existe para defender um conceito de mercado: os ‘stakeholders’. Blair é um liberal, Giddens é um liberal, como Clinton era um liberal e sim, Sócrates é um liberal que leu Giddens.

Mas em Portugal ser liberal não é isto: paciência. O país conhece os desafios que enfrenta e deve ponderar nas respostas que quer dar. Uma delas, é a resposta errada: defender a liberdade acima da lei ou o interesse próprio sobre o colectivo invocando, por exemplo, as virtudes do livre funcionamento do mercado.


O segundo texto, também publicado no DE é da autoria do Prof. José Manuel Moreira, onde com a elegância que lhe é característica, reflecte sobre a crise de civilização visível em França nestes últimos tempos.

Em Paris, no final da manifestação da semana passada, centenas de agitadores perseguiram polícias, atacaram bombeiros que tentavam extinguir incêndios em viaturas e agrediram transeuntes ou manifestantes para lhe roubarem os telemóveis. Se há alguma coisa verdadeira grande e francesa é a rua: as manifestações, os motins e os incêndios. A França é mesmo inseparável das Luzes. Como costuma dizer um amigo meu: a França é um país de anarquistas e socialistas.

(...)

Infelizmente, as nossas elites (mesmo as mais à direita) são pouco dadas à metafísica e por isso muito devotas dos consensos e bastante tolerantes com motins. Daí a nossa dificuldade em entender a crise e como sair dela. Não sabemos como nos livrarmos do tão propalado consenso sobre a superioridade do nosso modelo social europeu. Muito menos percebemos porque a gestão da crise da civilização obriga à mistura de propostas de consenso com outras fracturantes.

Como sair daqui de forma civilizada? Que tal começar a questionar e a discutir as consequências que derivam de uma Ilustração que insiste em fundar os direitos unicamente no consenso?

Por último, o artigo de Rui Ramos sobre a nossa constituição:

Talvez não se possa dizer que a Constituição faz trinta anos no domingo. Depois de aprovada na Assembleia Constituinte a 2 de Abril de 1976, foi tão reformada e reescrita que só por uma ficção de continuidade podemos dizer que é a mesma. No entanto, assim se convencionou, e para tornar a lenda mais credível até se manteve o ”preâmbulo” intacto. Aí continuamos todos, como condenados, a ”caminho de uma sociedade socialista”, embora ”no respeito da vontade do povo português”. Certamente que já não vale a pena notar a contradição. E valerá a pena, fora de uma aula de história do constitucionalismo, falar da nossa lei fundamental? Com as revisões e a integração europeia, a Constituição já não é o tema de ”querela” que foi até 1989. Só Jerónimo de Sousa se preocupa com ela. Mas o nosso constitucionalismo merece alguma reflexão.

(...)

A Constituição de 1976 não era absolutamente má. O seu elenco de direitos e garantias, e a sua organização do poder político, depois de depurada do dirigismo militar, constituíam bases perfeitamente aceitáveis para uma democracia pluralista. Onde a Constituição ficou comprometida foi na tentativa de impor, sobretudo através dos capítulos ”económicos”, um objectivo ideológico comum a uma sociedade diversa e livre. As melhores constituições são as que abrem caminhos que não levam a lado nenhum – mas por onde, precisamente por causa disso, todos podem caminhar em conjunto.

terça-feira, março 28, 2006

Ainda sobre as quotas...

Devo dizer que fiquei surpreendido com a posição do PCP sobre esta matéria. Julguei que o valor da "igualdade" (neste caso imposta) se deveria sobrepôr ao das regras internas partidárias numa ideologia como a do partido comunista português. Afinal, não. Será um ponto positivo? Nem por isso, já que a oposição à medida centra-se apenas nesse aspecto...

Eu diria que isto são influências de Pires de Lima...



A propósito das 333 medidas que Sócrates apresentou ontem na Assembleia para desburocratizar a administração pública, Ribeiro e Castro afirmou: Parece-me um bocado propagandex, à Socratex, mas se for verdadex, é bonzex.

Para mim, este tipo de linguagem é a tentativa de Ribeiro e Castro de tornar o CDS/PP um partido mais sexy. E acho que até não se está a sair mal. O próximo passo é formar uma comissão de vedetas de Cascais, para conselheiras pessoais do líder...

Elections




segunda-feira, março 27, 2006

Dias contados, Palavras que poderiam ser evitadas...

Escreve o Paulo Pinto Mascarenhas, n'O Acidental:




Modéstia para quê... Deve ser por este tipo de coisas que a blogosfera deve estar com os dias contados, face à "notoriedade e repercussão" do blog assinado pelo PPM.

British Especulation...




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EUA e a Gripe das Aves

A ler esta Teoria da Conspiração n' O Insurgente.

O sea que el resumen del cuento es el siguiente:

Ou seja, o resumo da história é o seguinte:

domingo, março 26, 2006

Ucrânia



A avaliar pelas recentes sondagens na Ucrânia, será esta senhora a decidir o rumo do país. Com a provável vitória de Ianukovitch, o candidato pró-russo e o partido do presidente Iuschenko relegado para a terceira posição, o jogo político joga-se com Yulia Timoshenko. Depois de ter sido afastada do cargo de PM por Iuschenko, criou um novo partido e consegue destronar a coligação que a levou ao poder. Agora tudo depende de uma questão de coligações, mas espera-se pelo melhor, ou seja, uma coligação de velhos aliados e um rumo político em direcção à UE...

sexta-feira, março 24, 2006

Novamente os 150 000 empregos...

O Primeiro-Ministro José Sócrates numa conferência de imprensa no âmbito da cimeira Europeia, provavelmente impulsionado pelo discurso que deu aos restantes líderes sobre emprego, anunciou que o governo compromete-se a criar 150 000 empregos até o final da legislatura. Sim, são esses mesmo, aqueles 150 000 que Sócrates prometeu em plena campanha eleitoral e que eu tinha a ligeira impressão que seriam criados num ano (sim, este que acaba de terminar...). Enfim, nada de novo nestas promessas. Continua a incógnita sobre o método de produção dos empregos...

quinta-feira, março 23, 2006

Cimeira UE



Aumentar o crescimento económico, diminuir o desemprego na Europa, chegar a acordo quanto à política energética europeia, avaliar a aplicação da Estratégia de Lisboa nos vários países da UE. Estes são alguns temas que serão abordados na Cimeira da UE que se inicia hoje com os 25 líderes europeus. São temas importantes no presente, e ainda mais no futuro. É cada vez mais claro que são necessárias medidas fortes, acordos fortes, de modo a travar a espiral de problemas que assola a Europa. Era nesta altura que a UE necessitava de líderes fortes, capazes de deixar a política interna em casa e de encararem os problemas da Europa a sério, acabando de uma vez por todas com este modelo social europeu, que a cada dia que passa asfixia economicamente toda a Europa.
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E onde estão esses líderes? Quem poderá ser a voz que defenda um espaço livre de pessoas e bens dentro da Europa, quem poderá ser a voz que defenda já o levantamento das inúmeras barreiras proteccionistas nos diversos estados e responsabilize o nacionalismo económico como um dos principais factores para a estagnação europeia? Não parece existir um líder capaz de defender estes princípios e que não esteja enfraquecido pelos acontecimentos políticos no seu país. Berlusconi prepara-se para chegar à cimeira e apontar o dedo a Jacques Chirac e ao seu proteccionismo, mas o que preocupa mesmo o PM Italiano é a proximidade das eleições legislativas e o avanço de 5% que o seu adversário Romano Prodi leva. Chirac defender-se-á das acusações, e tentará usar a sua reputação de europeísta para salvar a honra da França. Os seus pensamentos estarão certamente bem longe de Bruxelas, reflectindo sobre as reacções à problemática lei laboral aprovada pelo governo, bem como se mantém o seu apoio ao seu pupilo Villepin ou troca de candidato para enfrentar o popular ministro do interior nas próximas presidenciais. Angela Merkel, a sensação da última cimeira, deverá coordenar a discussão sobre política energética. Porém, esta já sente os problemas na coligação que governa a Alemanha. A proposta da nova legislação laboral já encontra resistências no SPD e o anúncio do envio de tropas para o Congo, colocou Merkel na mira da oposição alemã. Nem mesmo Tony Blair escapa às dificuldades dos principais líderes europeus. Com uma popularidade em queda, o PM britânico tem consciência que atravessa os últimos dias da sua governação. A sua preocupação é garantir a vitória do seu partido nas próximas eleições, e a consequente indigitação do seu ministro das finanças, Gordon Brown, como PM.

São estes os líderes que devem, ou deveriam, tomar a dianteira nesta cimeira. Tudo é possível, mas é cada vez mais notório que o único que se está a esforçar pela Europa é Durão Barroso. Mas os poderes do Presidente da Comissão Europeia são fracos, caso não tenha a colaboração dos governos dos estados da UE. E como ele relembrava numa entrevista ao The Economist, o falhanço destas medidas na UE será a sua derrota pessoal, e o sucesso, não será a sua vitória mas sim a dos líderes dos 25.

quarta-feira, março 22, 2006

A saga de um liberal...


- Olha, estou chocado contigo!

- Porquê?

- Li no teu blog que apoias aquela medida do Chirac? Sinceramente...

- Atenção, eu não apoio a medida por ser do Chirac ou do governo francês no poder, mas sim porque acho que é nesse sentido que deve incidir a reforma laboral.

- Pior ainda. Pelo menos os apoios partidários eu compreendo.

- Espera, mas tu compreendes que esta medida vai ajudar a combater o desemprego, certo?

- O quê? Estás maluco? Isto só vai piorar as coisas, ainda por cima para os jovens licenciados onde já era tão difícil arranjar emprego. Ao fim de dois anos são despedidos de certeza!

- Desculpa, mas não acho que seja assim. Aliás, não percebo porque é que a lei é aplicada só a uma determinada faixa etária. Uma reforma nesta área, tem como principal objectivo libertar a legislação proteccionista, de modo a que seja mais fácil despedir um trabalhador. É que existe uma razão para as empresas não oferecerem mais emprego, é que têm medo de contratar um mau funcionário e não poder despedi-lo...

- Mas será que não compreendes o que irá acontecer? A partir do momento em que se torne muito caro sustentar alguns trabalhadores mais velhos, são logo substituídos! Tudo em nome dos lucros! Querem lá saber dos trabalhadores, viva o capitalismo!

- Repara, existe duas formas de encarar o problema. Uma é continuar assim, ou seja, com uma legislação laboral densa que defende exageradamente o trabalhador. As empresas continuarão a reduzir o número de postos de trabalho, e os processos de investimento e expansão empresariais vão começar a diminuir. Com tudo isto, é mais que certo que as taxas de desemprego continuem a aumentar. Por outro lado, podes flexibilizar as leis de modo a que o mercado laboral se torne mais dinâmico. As empresas não terão receio de contratar novos funcionários, de modo a conseguir captar os mais competentes e os de maior mérito. Neste clima que se cria, apenas os maus trabalhadores têm a temer. A era do trabalhador protegido por uma série de direitos acabou. A protecção do trabalhador tem de passar necessariamente pelo desempenho das suas funções, e pela sua capacidade produtiva na seio da empresa. E não nos esqueçamos que não é mais barato despedir um trabalhador antigo para colocar um novo, pois existem sempre custos de integração, e vejamos que não são nada baratos. Então, o que me dizes? É ou não é um bom caminho a flexibilização das leis laborais?

- É bonito, mas a realidade é outra. Deves julgar que todos nós estamos no teu curso, e que temos emprego garantido no final, certo? As coisas para nós são complicadas, mas complicadas a sério, percebes?

- Sim, percebo. O que não percebo é porque não querem mudar o regime que levou a esta situação!

terça-feira, março 21, 2006

Dar mais um passo na direcção do precipício


Nestas suas declarações, Francisco Louçã diz uma coisa mais ou menos certa, e outra que é um perfeito disparate. De facto a Estratégia de Lisboa foi concebida de modo a impulsionar o crescimento económico na União, servindo de plataforma para uma liberalização da Europa. As más notícias, é que a aplicação desta Estratégia foi um completo fracasso na maioria dos países. Desta forma, o aumento do desemprego não pode advir de uma política que não foi aplicada! Paradoxalmente (ou não...), os países que apostaram em aspectos essenciais da Estratégia de Lisboa e iniciaram um processo de liberalização dos seus mercados e serviços, são dos países que maior crescimento económico tiveram no seio da UE... A última frase do dirigente bloquista é quase correcta, pois eu diria que continuar a seguir estas políticas, é sem dúvida continuar na direcção do precipício.

A primeira baixa...


segunda-feira, março 20, 2006

Liberdade de Escolha


Joana Amaral Dias brinda-nos hoje no DN com uma crónica a mostrar as consequências terríveis que poderão advir da polémica medida do governo françês, o Contrato Primeiro Emprego (CPE). Através de uma visão quase apocalíptica, JAD agarra-se tenazmente à burocracia laboral como último reduto para a salvação da sociedade. Questiono-me o que aconteceria se Joana Amaral Dias tomasse conhecimento que ainda existem algumas pessoas (nas quais me incluo) que consideram esta uma medida positiva, mas fraca, ou seja que seria necessário uma reforma mais ambiciosa. Enfim, não quero entrar no tema novamente. Porém, chamou-me à atenção uma frase da sua crónica, onde escreve: "O CPE nem sequer propõe o mérito ou a eficiência. Valida o livre arbítrio de um qualquer patrão."

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Mas desde quando uma lei necessita de impôr o mérito e a eficiência como condições para ingressar num determinado emprego. Para além de ser uma discriminação para uma minoria (aquelas que a dirigente Joana Amaral Dias adora defender), é uma imposição política às empresas. Este e outros factores devem depender da empresa, do seu método de trabalho e de selecção. Esta e só esta, deve ter a liberdade de escolher o funcionário que acha que melhor se adaptará nos quadros empresariais, consoante o cargo que delineou para ele. E não nos esqueçamos que estamos a falar de capital privado, ou seja, os métodos não serão apenas o mérito ou a eficiência, mas muitos outros, no âmbito de melhorar a performance empresarial. E é preciso dizê-lo, se falássemos de contratações para funcionários públicos, muito provavelmente todo este processo seria sem dúvida muito mais "leve".

Recomendado: Mina de Ouro



A excelente estreia do António Costa Amaral na Revista Dia D, que saiu hoje com o Público.

PP



Só mesmo num partido como o PP (Pós-Portas) e com um líder como Ribeiro e Castro, é necessário mais um congresso para que o partido possa acabar com o clima de guerrilha interna, ou pelo menos tentar atenuá-lo...

domingo, março 19, 2006

Escolhas


Agora é Jerónimo de Sousa que critica Cavaco Silva pelas suas escolhas para o Conselho de Estado. O líder comunista desejava que Cavaco escolhesse os representantes não por critérios partidários e de amizade, mas que representassem um determinado sector político. Era muito mais simples e honesto, se afirmasse que o PCP desejava ter um tacho no Conselho de Estado, de modo a poder fazer oposição e ter um destaque mediático.

Cavaco escolheu para seus conselheiros, personalidades em quem confia e sente necessidade de ouvir opinião. Entre ter um grupo arriscado mas politicamente correcto, Cavaco optou pelo seguro. E verdade seja dita, se existe um grupo de personalidades em que as suas opiniões são muito previsíveis, esse grupo é o PCP...

Uma dúvida

Não ouvi nada hoje sobre a manifestação de ontem do Bloco de Esquerda. Não é nada da natureza do BE não serem notados quando fazem uma manifestação... O que se terá passado? Será que as câmaras de Tv estavam todas no pavilhão Atlântico?

Neo-Proteccionismo

Luís Cabral, no Diário Económico:


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sábado, março 18, 2006

Quote of the Day

"Much of the social history of the Western world over the past three decades has involved replacing what worked with what sounded good. In area after area - crime, education, housing, race relations - the situation has gotten worse after the bright new theories were put into operation. The amazing thing is that this history of failure and disaster has neither discouraged the social engineers nor discredited them."


Thomas Sowell

AJJ


Parece algo elementar, mas para alguns as lutas internas são bem mais apetecíveis que o contacto com o eleitorado, mesmo que isso implique a escolha de um candidato fraco no voto popular. Mas será que isto não deveria preocupar um partido? Num país normal sim, mas em Portugal ser líder da oposição garante metade do orçamento para comprar o ticket de PM, logo...

sexta-feira, março 17, 2006

A Caixa de Pandora II



No seguimento dos distúrbios que eclodiram por toda a França devido à polémica lei que o executivo françês quer implementar para combater o desemprego nos mais jovens, o governo mostra-se agora disponível para retirar a cláusula mais polémica. Porém, estudantes e sindicatos não aceitam a decisão.

Depois de abrir a caixa da reforma, torna-se agora quase impossível voltar a fechá-la sem causar ainda mais danos...

quinta-feira, março 16, 2006

Expectativas


Está-se a criar uma enorme expectativa para o congresso do PSD que se realiza este fim de semana em Lisboa. Os congressos dependem muito do tempo político. Num momento em que as lides políticas estão completamente monótonas, um congresso que passaria mais ou menos despercebido, aparece agora quase como notícia de abertura em vários noticiários.

Este congresso tem apenas um objectivo, reforçar a liderança de Mendes. A concretização deste objectivo é o único aspecto importante na agenda. O resto é fado.

O PSD apercebe-se dos tempos que se aproximam, e nesta altura o bom-senso tem e deve imperar, sob pena da direita não chegar daqui a três anos perfeitamente capaz de enfrentar a esquerda. Bom ou mau, o PSD tem que engolir Mendes durante três anos, ou então abrir um perigoso jogo no partido.

Este congresso cria muita expectativa, até porque os congressos laranja possuem sempre alguma novidade ou surpresa, mas eu diria que será após o congresso que as coisas deverão ficar mais interessantes.

The End

Um dos melhores blogs que tinha oportunidade de ler terminou. Foi neste espaço que tive oportunidade de ler e participar nas mais diversas discussões de inúmeros temas, muitas vezes difíceis mas sempre entusiasmantes, e onde todos os comentários (sem excepção) tinham resposta. Vai fazer muita falta, esperemos que o autor continue por estes lados...

Um grande abraço para o Tiago Mendes, e para o seu Aforismos & Afins.

quarta-feira, março 15, 2006

O Liberalismo contra os Liberais

O Tiago Barbosa Ribeiro escreve no seu Kontratempos:


Ao ler este texto, fico com a ideia de que um liberal apenas pode defender a possibilidade de escolha para o resto da população, e não poder aplicá-la a si próprio. Eu escolho aquilo que quero para mim, mas defendo a possibilidade de todos poderem ter a liberdade de efectuar a escolha. Isto é um pouco diferente daquilo que é referido no texto. É esta que tem de ser a filosofia de um liberal.

O tema dos casamentos de homossexuais não é um tema de cisão nos liberais, nem vejo como poderia ser. Será que dois liberais têm de concordar neste tipo de assunto? Porquê? É necessário ter em conta que nesta argumentação não se discutem apenas a liberdade das pessoas, mas também o contrato que se estabelece entre elas, tendo o Estado como testemunha e quais os propósitos e benefícios do contrato. Se um liberal assenta a sua filosofia na liberdade, convém que possa ser livre na escolha que faz das suas posições.

Nota: Sobre este tema, escrevi há algum tempo este post.

French Protectionism?


Primeiro de tudo, alguém necessita de explicar ao Presidente Chirac que o investimento estrangeiro na França não é um sinal de liberdade económica, e de inexistência de barreiras proteccionistas. O proteccionismo refere-se à não abertura do mercado económico françês aos produtos externos. Chirac considera absurdas as declarações (absolutamente certeiras) de proteccionismo económico, mas foi este mesmo país que se apelida de "livre" que mais entraves colocou à aplicação da directiva de Bolkestein, uma medida absolutamente vital para uma maior liberalização dos serviços europeus.

Desta maneira, espero que Chirac não se surpreenda se as suas lições sobre liberdade económica não sejam tomadas a sério pelos parceiros europeus.

terça-feira, março 14, 2006

"Social: palavra-doninha"

José Manuel Moreira, no Diário Económico:




Incompatibilidades: Golf e Política


Já é uma rotina...


Observar diariamente na secção de Economia dos jornais a palavra OPA e os montantes envolvidos em milhares de milhões...

segunda-feira, março 13, 2006

A Caixa de Pandora



A propósito dos recentes distúrbios em França devido à polémica lei que o Primeiro-Ministro Dominique de Villepin pretende implementar, José Manuel Fernandes coloca o dedo na ferida no editorial de hoje do Público (link não disponível).

O problema do desemprego não pode apenas ser atacado em determinados sectores, mas sim de maneira geral e definitiva. O problema reside de facto na excessiva regulamentação laboral, mas a solução não passa por levantar exclusivamente o proteccionismo laboral nos jovens trabalhadores. É certo que a medida vai no caminho certo, e ao contrário do que muitos insistem em rejeitar, irá contribuir para a diminuição do desemprego. Por vezes parece ser mais simples aplicar uma reforma aos poucos, para depois extender progressivamente a todos. Neste caso não me parece que isso seja um bom princípio, principalmente em França. Pois como diz José Manuel Fernandes, arriscamo-nos a abrir uma caixa de Pandora.

Assustador...

Segundo a DGS, cem mil portugueses estão classificados como «fundamentais para o país», dado os cargos que ocupam, e por isso irão receber anti-virais em caso de pandemia provocada pelo vírus da gripe das aves.

O Rodrigo Moita de Deus faz o retrato do país nestas circustâncias:


Dá que pensar...

domingo, março 12, 2006

Excelente Estreia

Helena Matos, no Blasfémias:

Creio que desde a viagem de Otelo Saraiva de Carvalho a Cuba que não se via algo semelhante ao tom que rodeou a viagem de Sócrates à Finlândia. Desde já esclareço que não me desagradava nada que Portugal tivesse um padrão de vida próximo do da Finlândia mas a forma como recente a viagem de Sócrates à Finlândia foi transformada numa espécie de curso intensivo sobre o modelo que Portugal deve adoptar só tem equivalente mediático na viagem de Otelo Saraiva de Carvalho a Cuba. Esta ideia de que um governante sai do aeroporto num qualquer país e regressa a Portugal no dia seguinte com um modelo alinhavado no bolso é duma infantilidade total. Mas uma infantilidade que em Portugal resulta sempre. Será que alguém sabe o que resultou desta ribombante viagem de Sócrates à terra do modelo além da visita a uma escola e à Nokia? A marcação dum seminário a que comparecerão convidados finlandeses. Enfim nada não aconteça na mais prosaica visita de qualquer director-geral a outro país.

Michelle Bachelet


Fim

É com muita pena que dois dos melhores blogs nacionais chegaram ao fim: O Espectro e O Sinédrio. Esperemos que seja apenas uma breve pausa.

sexta-feira, março 10, 2006

"Os Ignorantes", por Freitas do Amaral



Freitas do Amaral continua a sua saga dos cartoons, escavando cada vez mais a sua sepultura política. Muito sinceramente não sei o que o nosso MNE espera, mas uma coisa eu lhe garanto. Este não será certamente o herói do sítio, nem talvez no Irão, país do qual o nosso estimado Ministro ainda tem índices de popularidade aceitáveis.

Hoje sua excelência voltou a elucidar-nos quanto às suas posições neste tema sensível:

Questionado sobre se mantinha a popular frase do último debate na AR, Freitas afirmou que "Não reformulava essa frase, apenas talvez a explicasse a quem não sabe aquilo que só os ignorantes podem ignorar". Mais, ensinou que juridicamente significa "perceber as causas" e condenar significa "discordar e considerar negativo o facto".

"Compreender não significa 'sim, eu compreendo e estou consigo', mas que intelectualmente, somos capazes de perceber por que isto acontece".

Recapitulemos, nós os que discordamos de Freitas somos ignorantes. Compreender significa perceber as causas, apenas a um nível intelectual. Condenar significa discordar ou considerar negativo o facto.

Pronto, por hoje é tudo. O Prof. Freitas do Amaral deve prosseguir as suas aulas na próxima reunião de Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, caso não tenha de faltar. Nesse caso será substituído na docência pelo Secretário de Estado dos Assuntos Europeus.

A outra metade da Balança...

Roma não paga a traidores.

O Balanço de Ana Gomes

Dos fracos não reza a História.

quinta-feira, março 09, 2006

Discursos Presidenciais



Através d'O Insurgente cheguei a este discurso do Presidente da República Checa no Luxemburgo, o qual recomendo vivamente:




I am in favour of the first model, not of the second.(...)

Desejos para o discurso de tomada de posse do PR (V)

Que não se esquecesse do seu partido se referisse o PSD. - Ribeiro e Castro

Desejos para o discurso de tomada de posse do PR (IV)

Que referisse as siglas PSD. - Marques Mendes

Desejos para o discurso de tomada de posse do PR (III)

Não tem. O Presidente Cavaco foi quase um porta-voz da estratégia do Governo. - José Sócrates

Desejos para o discurso de tomada de posse do PR (II)

Que Cavaco não estivesse em sintonia com José Sócrates. - Jerónimo de Sousa

Desejos para o discurso de tomada de posse do PR (I)

Que se falasse do Irão e do tema "Nuclear". - Francisco Louçã

Imagem do Dia

10 Anos


Passados dez anos, que balanço é possível fazer da presidência de Jorge Sampaio? É sempre difícil efectuar uma avaliação com base em anteriores presidentes, tendo em conta que ainda foram poucos aqueles que foram eleitos pós-25 de Abril. Deste modo, as opiniões sobre o mandato de Sampaio recaem maioritariamente sobre as suas escolhas e a forma como entendeu o semi-presidencialismo.

Eu creio que Sampaio enfraqueceu o cargo de PR, mas não por ter sido um líder "fraco", mas sim por não ter utilizado da melhor forma os grandes e os pequenos poderes do cargo. Ao longo deste tempo, um acontecimento ficará na história da política nacional - a dissolução da assembleia. Para todos os efeitos, esta foi uma decisão forte, reveladora de um grande poder presidencial. Os Portugueses tiveram a percepção de que o cargo afinal não era inútil, possuía indicações que o sustentavam. Todavia, não é de dissoluções que vive um cargo como o de PR. E foi neste aspecto que Sampaio teve uma acção que deixou muito a desejar, esvaziando pequenos poderes que enfraqueceram a sua posição. O regime semi-presidencialista não significa que o cargo de PR deva estar num canto completamente oposto ao do parlamento, até porque os regimes sofrem oscilações, e neste caso em particular o parlamentarismo foi muito forte, em parte devido a Jorge Sampaio.

Não creio que Sampaio vá deixar saudades, tendo em conta que foi na sua governação que Portugal conheceu um dos maiores períodos de instabilidade pós-25 de Abril. Em alguns aspectos teve azar, mas não certamente em todos. Na política existe a sorte, o instinto e a firmeza, sendo a primeira o único factor que não é facilmente controlado. Assim, Sampaio poderia ter poupado muitos tristes episódios à sua pessoa, e a todos nós. Mas o grande balanço de Sampaio ainda não chegou. Será quando Cavaco assumir definitivamente a presidência, que ficará claro como foi a presidência de Jorge Sampaio.

terça-feira, março 07, 2006

Dúvidas existenciais

O Rodrigo Moita de Deus interroga-se sobre qual a razão pela qual O Acidental não possui o mesmo sucesso que outros blogs, nas caixas de comentários. Eu poderia dar imediatamente uma resposta aqui neste blog ou na caixa de comentários do post do RMD, mas reparei que já foram muitos aqueles que lhe responderam.

Afinal é possível ter sucesso nos comentários. Para isso bastou escrever um post humilde e não agressivo quanto aos comentadores. Esta reacção já diz muito sobre a dúvida inicial.

SNS


Ares Nórdicos


José Sócrates fez uma visita à Finlândia, na tentativa de encontrar inspiração para governar o país, tendo por base o modelo finlandês.

Questiono-me porque razão é que José Sócrates apenas um ano depois de assumir a liderança do executivo, é que efectuou esta viagem. Provavelmente foi por esta razão, que o último ano não foi muito bem aproveitado.

Esta viagem serviu ainda para José Sócrates explicar que é possível ter um país desenvolvido e competitivo, com um estado social forte. O que o nosso PM não referiu é que isso é apenas possível dadas as condições excepcionais que goza a Finlândia.

Mas enfim, o importante é que o executivo socialista encontrou a inspiração. Que esse modelo não sirva para Portugal, é algo secundário.

segunda-feira, março 06, 2006

1 Ano

663 posts. Este é o número de posts que escrevi desde que este blog arrancou há precisamente um ano. Reflectindo sobre todos estes meses, nem sei como chegou até aqui. Para isso basta pensar na maneira como surgiu, fruto da tentativa de ocupar o tempo na net. Foi desta forma banal que me surgiu a ideia de criar um blog. Não para lá escrever um diário, ou anonimamente insultar quem me apetecesse. Apenas possuir essa ferramenta que está e estava tão em voga na altura.

Porém, debati-me com o meu primeiro desafio. Que nome dar ao meu blog? Passaram-me pela cabeça 1001 nomes possíveis e impossíveis, cada um mais hilariante que o outro, e era terrível verificar que já estavam todos ocupados. (É como criar uma conta no Hotmail, todos os nicknames estão preenchidos...) E foi num triste momento, completamente saturado das minhas tentativas infrutíferas, que digitei no teclado Bodegas. Até hoje nem sei bem o que quis/quero dizer com este nome. Algum tempo depois, através do companheiro Google, pude descobri a amplitude da palavra e até o seu sabor. O nome ficou, e o blog também.

Passada está a primeira etapa, o desafio do primeiro post. Neste tipo de coisas, requere-se que o blogger explique aos seus leitores quais os temas que serão discutidos no blog. Como ainda não sabia ao certo o que iria dar, a minha apresentção foi o mais abstracta possível, apenas esperando que este não fosse mais um blog que uma semana depois estivesse abandonado, como acontece tão frequentemente.

A rotina foi algo que foi entrando progressivamente na minha agenda. Inicialmente os meus posts eram colocados apenas quando a minha mente me lembrava que possuía um blog, e quem sabe um ou dois míseros leitores. Escusado será dizer que nesta fase precoce não fazia ideia do significado das palavras "Sitemeter" e "Bravenet". Mas gradualmente, o blog encontrou o seu rumo e com a ajuda de várias pessoas, lá melhorei o template do blog, e instalei um Sitemeter e um Bravenet.

Passado um ano, posso dizer que me orgulho do espaço que criei, que não é só meu mas de todos os que aqui passam diariamente. Os comentários que aqui são deixados reflectem a pluralidade de pensamentos das pessoas que visitam este blog, dos mais diversos quadrantes políticos e dos mais variados cantos da sociedade. É de facto um prazer escrever neste ambiente, nesta articulação com tantas distintas pessoas da blogosfera, fazendo parte desta vasta comunidade que se conhece e com quem diariamente troco mensagens.

Suportar um blog sozinho, tentanto manter alguma regularidade nos posts não é tarefa fácil. Porém, sei bem qual é a sensação de chegar a um blog e encontrar sempre o mesmo post, já com vários dias. Num dia-a-dia que é sempre exigente, lá se encontra uma pequena folga para escrever qualquer coisa, recomendar um texto, fazer referência a determinado acontecimento, ou simplesmente explicar o nosso estado de espírito depois de ter ouvido alguma declaração na TV completamente lamentável.

A tendência actual é dos blogs de vários autores, sejam construídos de raíz ou originados pela fusão de blogs (porventura através de alguma OPA blogosférica, para nos adaptarmos aos novos tempos)... É um facto que os blogs colectivos tornam a vida na blogosfera muito mais fácil, pelos mais diversos motivos que aqui não vale enumerar. Eu apenas desejo continuar a escrever sobre aquilo que penso num espaço deste género, com ou sem companheiros, participando nas mais diversas discussões que se realizam neste tipo de ambientes.

Obrigado a todos!


Adenda: Um agradecimento especial às simpáticas referências dos colegas dos seguintes blogs:

Aniversário

Este blog completa hoje um ano.

domingo, março 05, 2006

Um conceito diferente de MIT

Luís Cabral, no Diário Económico:


(...)



sexta-feira, março 03, 2006

Quote of the Day (III)

We who live in free market societies believe that growth, prosperity and ultimately human fulfillment, are created from the bottom up, not the government down. Only when the human spirit is allowed to invent and create, only when individuals are given a personal stake in deciding economic policies and benefitting from their success -- only then can societies remain economically alive, dynamic, progressive, and free. Trust the people. This is the one irrefutable lesson of the entire postwar period contradicting the notion that rigid government controls are essential to economic development.


Ronald Reagan

Quote of the Day (II)

Socialism is the philosophy of failure, the creed of ignorance and the gospel of envy.


Winston Churchill

Quote of the Day (I)

We want a society where people are free to make choices, to make mistakes, to be generous and compassionate. This is what we mean by a moral society; not a society where the state is responsible for everything, and no one is responsible for the state.

Margaret Thatcher

quinta-feira, março 02, 2006

"Eu não estou isolado!"



Foi o grito de Freitas do Amaral na sessão parlamentar, depois de uma desgarrada em inglês com Nuno Melo, onde se discutiu a questão da tarde: Onde param três frases do documento assinado pelos 25, que aparentemente apenas estão na posse do MNE e que sustentam a trágica opinião de Freitas do Amaral...

É apenas um problema de compreensão...

Freitas do Amaral esclareceu definitivamente as coisas.

"A violência é condenável, mas compreensível."


E mostrou-se muito espantado pelas pessoas não compreenderem isto.

Não, não foi interferência...

Eu pensei que pudesse ter sido fruto de alguma interferência, mas quando reparei que outros também ouviram as declarações de Freitas do Amaral, fiquei seriamente preocupado...


"(...)a violência, condenável, é certo, mas perfeitamente compreensível..."

Climate Cartoon

O próximo congresso não promete...




Esta sondagem não constitui uma grande novidade para os mais atentos à situação do PSD. Porém, para Mendes o resultado é deveras baixo e não é próprio do líder do maior partido da oposição no parlamento, e que se assume como um dos vencedores das duas últimas eleições.

A popularidade de Marcelo Rebelo de Sousa é compreensível, dado o mediatismo que possui na sociedade portuguesa. Mas no que diz respeito a Manuela Ferreira Leite e António Borges, Marques Mendes perde em toda a linha, ainda para mais tendo em conta que estes dois têm estado muito "calmos" ultimamente. A receita "silenciosa" de Sócrates pode funcionar bastante bem para o governo, mas está ser péssima para o PSD de Mendes.

Economic nationalism bad for Europe



quarta-feira, março 01, 2006

Política Externa Europeia




Todos já se aperceberam da fantochada que é o cargo de Javier Solana. Era muito mais simples a extinção do cargo do que continuar com aquela representação. A posição da UE em questões de política externa não é dada por Javier Solana mas sim pelas declarações dos MNE dos diversos Estados da UE. A preservação deste "cargo", é prosseguir a lenta descredibilização da política externa europeia.

É possível ser-se socialista e liberal?

Artigo no Diário Económico, de Miguel Angel Belloso:

Um destes dias, quando assistia a um interessante debate, um elemento do público lançou a seguinte questão: “É possível ser-se socialista e liberal?” E acrescentou: “Se um socialista anunciar que vai limitar a despesa pública a 20% do PIB e que tenciona liberalizar os mercados, não correrá o risco de lhe chamarem liberal?”. Um senhor de provecta idade, mais experiente e mais douto retorquiu: “Não”. Nunca. “A pedra de toque para reconhecer ou distinguir um socialista de um liberal não está na percentagem do PIB nem no grau de liberalização que possa propor para os mercados. É a percepção da realidade que os distingue. O liberal pensa que a cooperação social em prol da comunidade é feita individualmente, enquanto o socialista é arrogante – como diria Hayek – ao ponto de achar que o governo, ou melhor, que um governo socialista, pode construir uma ordem social mais perfeita”.

Aniversário na blogosfera

O Blasfémias completa hoje dois anos de heresias...