“Many people want the government to protect the consumer. A much more urgent problem is to protect the consumer from the government.” - Milton Friedman
Não faltam as teorias económicas que explicam como o proteccionismo pode aumentar a riqueza nacional. Mas quando olhamos para casos concretos somos quase sempre levados à mesma resposta: “protection for sale”. Nestes dias, fala-se muito de proteccionismo no espaço europeu; não o proteccionismo às trocas comerciais (aqui o mercado é essencialmente livre), mas sim o proteccionismo aos movimentos de capital, nomeadamente a compra de empresas. A Espanha, a França e outros países tentam a todo o custo impedir a aquisição por estrangeiros dos seus campeões nacionais. Vale tudo, desde a intervenção económica à intervenção legal. ### Também aqui não faltam as teorias justificativas, demonstrações “científicas” de que a compra por estrangeiros leva a uma perda de riqueza nacional. No caso da Endesa, por exemplo, teme-se que a compra pela E.On ponha em causa o abastecimento de electricidade em Espanha. De uma forma geral, a expressão “motivos estratégicos” é tão frequentemente invocada como raramente explicada; e quando explicada, o argumento carece solidez. Perante tudo isto é impossível evitar a questão de antes: será este proteccionismo realmente uma forma de aumentar a riqueza nacional?
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