E Kofi Annan fez a sua escolha. António Guterres integrava a lista dos "concorrentes" ao cargo de Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, e sobre o presidente da Internacional Socialista recaiu a última escolha do secretário-geral da ONU. Instantaneamente por todo a país, dirigentes políticos manifestaram o seu contentamento e orgulho por um português ocupar um cargo internacional tão prestigiante como este. Até José Sócrates confessou-se "emocinado" com o sucedido. Citando o porta-voz da ONU, a razão para a escolha de Guterres foi a seguinte:
- Depois de ter sido primeiro-ministro de Portugal de 1995 a 2001, Guterres "acumulou uma sólida experiência sobre o mundo das organizações não governamentais".
Confesso que todo "o aparato" em redor desta "eleição" passaram-me um pouco ao lado, e não me interessei muito pelo facto. A razão é muito simples, aquilo que se passa no nosso pequeno país é muito mais interessante e apelativo, que o que se passa nos subúrbios dos EUA, nos escritórios da sede. Quanto à notícia, primeiro de tudo, tenho a referir que é sempre bom ver um português a ocupar um cargo internacional... (acho que apenas estar na lista dos escolhidos, já é algo positivo). Tal como apoiei a candidatura de Durão Barroso à presidência da Comissão Europeia, regozijo-me pela escolha de Kofi Annan. Contudo, nem tudo são rosas, muito menos quando se fala de António Guterres... (perdoem-me o paradoxo...) A razão para a escolha, achei no mínimo curiosa. Apenas refere o período pós 2001, e por alguma razão concreta e verdadeira isso deve acontecer... Mas, neste post elogiando a sua nomeação para o cargo não abordarei este tema que tanto me apraz comentar...
Apenas para terminar, realço as extraordinárias qualidades humanas de Guterres para o cargo, que constituirão talvez o maior requisito para a função (felizmente para o nosso português...).
Fiquem bem
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