segunda-feira, outubro 31, 2005
Depois do fiasco Harriet Miers, temos....
domingo, outubro 30, 2005
A Cultura da Esquerda
Através d' O Insurgente, descobri este interessante artigo de Paulo Roberto de Almeida:
«A cultura da esquerda: sete pecados dialéticos que atrapalham seu desenvolvimento:
1. A esquerda é estupidamente anti-mercado.2. Ela é (falsamente) igualitarista.3. Ela se posiciona contra a “democracia formal”, preferindo a “democracia real”.4. A esquerda é geralmente estatizante (o que é, realmente, uma pena).5. Ela é anti-individualista, preferindo os “direitos coletivos”.6. Ela é tristemente populista e popularesca.7. Também costuma ser voluntarística e anti-racionalista.»
sábado, outubro 29, 2005
Sucessão Política
O carisma e o pulso forte que AJJ imprimiu na política madeirense, fez com que desde muito cedo não houvesse necessidade de eleições para líder. Quanto mais os anos passavam, esse estatuto afirmou-se de uma forma inédita, e incontestada. A maneira simples, directa e muitas vezes politicamente incorrecta fizeram AJJ um governante virado para o povo, em vez da classe política. Nunca um militante do PSD/M ousou desafiar as decisões do líder, e AJJ não perdoava traições no seio dos sociais democratas madeirenses. Foi esta presença forte, aliada a uma oposição medíocre, que construiu um PSD forte e coeso por toda a ilha, e disciplinado internamente.
Este ano, discutiu-se a alteração da lei eleitoral na Madeira. Suprendendo tudo e todos, AJJ sem o conhecimento da comissão política PSD/M, dá luz verde para que Guilherme Silve aprove na AR um acordo entre PSD e PS, de modo a implementar na Região um círculo eleitoral único. A notícia caiu como uma bomba na sede do PSD/M. Coito Poita, deputado na Assembleia Legislativa Regional e vice-presidente da bancada PSD, manifestou-se completamente contra estra proposta e mostrou-se surpreendido pelo acordo, visto que esta proposta não tinha como autores nem o PS, nem o PSD, mas sim a CDU. "Criando-se um único círculo para toda a Região, estamos a admitir que, no futuro, não sendo possível conseguir a maioria absoluta dos deputados, a Madeira ficará ingovernável", afirmou o deputado. A implementação de um círculo único (bem como a redução do número de deputados de 68 para 47), faria com que a maioria absoluta do PSD no parlamento regional, ficasse muito mais reduzida. AJJ estava ausente quando a polémica estalou, e dias depois era marcada uma reunião da comissão política do PSD/M. Jardim impôs a sua autoridade, e acalmou os ânimos. "Quem não estiver satisfeito que vá embora." - disse, lembrando que segundos os Estatutos do PSD, era ele o responsável pela tomada de decisões do foro do PSD/M.
Nesta árduo mês para os sociais democratas madeirenses, o problema da sucessão de Jardim e da governabilidade do executivo laranja são temas que voltam a ser debatidos. Uma aliança com o PP não é posta de parte, já que é vital, segundo o PSD/M, impedir que a esquerde chegue ao poder (um facto interessante é que com a nova lei eleitoral, o PP é o partido que mais beneficia e sobe em número de deputados). AJJ propôs-se a reflectir sobre estes temas, e confessou que apenas em 2007 anunciará à população o seu futuro político.
AJJ é um político experiente, e estará sem dúvida a compreender os diversos sinais do desgaste do partido político que lidera. Não acredito que abandonará orfão o partido que ajudou a construir, e que defendeu durante toda a sua vida. Todavia, a sua sucessão não será obviamente tarefa fácil. Um líder com o carisma e a personalidade forte de Jardim, com o seu modo de estar único na política, e a maneira como moldou o partido à sua imagem, fazem com que a continuidade pós-Jardim se torne uma desafio que nem todos estão à altura de empreender. Caso alguém consiga a confiança dos militantes, espera-lhe um desafio ainda maior: a avaliação da população. Após 30 anos habituada a um político a quem conferiam confiança e credibilidade, como regirão a um novo líder? Por outro lado, com AJJ fora de cena, nomes fortes do PS irão sair da sombra. São muitos aqueles que anseiam pela saída do líder laranja, para assaltarem a liderança do principal partido da oposição, pois sabem que a mudança no PSD constitui uma oportunidade única para se afirmarem na região, principalmente após as alterações na lei eleitoral.
A sucessão pós-Jardim terá que ser feita com cautela, e sem pressas. As personagens dessa batalha terão que ser pessoas com grande destaque público, com uma forte experiência política, e na minha opinião com um estilo completamente diferente de AJJ. Digo isto, porque muitos dos "delfins" incorporaram em si próprios o estilo Jardim, sendo esse um péssimo mote para ser o sucessor do actual líder. São poucos aqueles que se encaixam neste perfil, mas existem.
sexta-feira, outubro 28, 2005
Manifestos Presidenciais
O cargo de Presidente da República, no contexto da nossa constituição é um cargo limitado. A sua função não é governar, mas sim constituir um observador atento da sociedade civil e política, avaliar os diplomas da assembleia, e promulgá-los ou vetá-los consoante a sua opinião, de acordo com a Constituição da República Portuguesa. Desta forma, os manifestos dos candidatos à presidência são completamente inúteis. São bonitos, apelativos e alguns até têm ideias interessantes, mas ficam-se por aí. Um Presidente da República não tem poderes de impôr uma à Assembleia da República. Assim, manifestos como o de Cavaco Silva, devem ser encaminhados para o gabinete de José Sócrates, pois dessa maneira teram utilidade.
Um cidadão não deve votar pelo manifesto, pois estas eleições não se tratam de ver que tem melhor programa eleitoral. Trata-se de escolher a pessoa que achamos melhor capaz de representar o nosso país a nível internacional, que melhor experiência e capacidade possui em avaliar os diplomas da assembleia, de forma racional, séria e independente, de modo a promover um maior desenvolvimento do país, e contribuir para uma maior coesão nacional.
quinta-feira, outubro 27, 2005
"Harriet Miers Withdraws Nomination"
Harriet Miers withdrew this morning as a nominee for the U.S. Supreme Court.
quarta-feira, outubro 26, 2005
Reserva Federal Americana
Sobre a sucessão de Alan Greenspan, na Reserva Federal Americana, aconselho a leitura deste artigo do Economist, que enuncia a maneira extraordinária como este homem ocupou o cargo mais influente da economia mundial.
Because Mr Greenspan is widely rated by investors as the greatest central banker ever, their confidence in his mystical powers has helped to hold down bond yields and prop up the dollar. But combine America's domestic and external financial deficits with a looming “Greenspan deficit” next year and markets could well push down the dollar and push up bond yields, thereby bursting the housing bubble. With inflationary pressures rising, the new Fed chairman will need to push short-term interest rates higher; there will be much less room to cut rates later, as Mr Greenspan did after the stockmarket bubble burst in 2001. Would any sane person want this job?
É interessante verificar o nome e o perfil que o artigo traçava para o sucessor de Greenspan. Todavia, a escolha de George W Bush ficou-se pelo presidente do Conselho de Assessores Económicos da Casa Branca, Ben Bernanke.
Frase do dia (de ontem)
terça-feira, outubro 25, 2005
Empresarialização
segunda-feira, outubro 24, 2005
Mega Cavaco
A febre das mascotes está a chegar... Visite o Mega Cavaco, o blog não oficial de apoio à candidatura de Cavaco Silva à Presidência da República.
Funcional!
Duetos?
Resposta a dificuldades técnicas (estas tecnologias...)
"A conversar vamos chegando a consensos! Nota que o liberalismo social foi criado porque os Estados chegaram à conclusão que o liberalismo, per si, não funcionava socialmente. Por isso sou próximo dos movimentos actuais de liberalismo e chamei à atenção para a discordância com os extremos!
Quanto aos exemplos:
- O Reino Unido no século passado com a crise dos mineiros;
- A revolução sindical nos EUA face ao processo Ford de produção em série;
- O falhanço dos movimentos liberais pré 1ª Guerra Mundial;
- experiência Argentina (a chilena correu bem por completa supressão dos direitos sociais);- Os actuais movimentos de globalização - nota que defendo o conceito mas não um liberalismo globalizado - são quase liberais porque não há entidades de regulação eficazes supra nacionais e estão a aumentar as desigualdades quando se esperava o movimento contrário em teoria.Por isso eu falei que nenhuma das partes ganhou porque o reequilíbrio foi feito com uma mistura de ideologias (situação actual)! Hoje é o liberalismo social que impera e que não tem nada a ver com experiências do passado. O que não quero que aconteça, e está a acontecer, é uma derrapagem para formas mais puras de liberalismo!"
Abraço
P.S. Esta discussão teve início na caixa de comentários, deste post.
domingo, outubro 23, 2005
sábado, outubro 22, 2005
Altamente recomendado!
O que é um Esquerdista?, pelo Rodrigo Adão da Fonseca.
Combater o stress on-line!
Este blog também se preocupa com com o bem-estar psicológico dos seus leitores...
P.S. Link descoberto, via Esquina do Mundo.
sexta-feira, outubro 21, 2005
Isto merece um post, ou não...
Rebelo de Sousa tem um blog não oficial de apoio à candidatura de Cavaco. Chama-se super cavaco imitando o Super Mário. Daaahhh... que falta de imaginação. 7 valores, Prof. Marcelo.
quinta-feira, outubro 20, 2005
Politiquices
TPC
- Acenou as bandeiras "economia" e "social"
- Falou em estabilidade
- Falou da experiência governativa
- Falou do conhecimento dos problemas (inter)nacionais
- Falou da UE
- Falou da Constituição
- Falou com orgulho
- Não disse as iniciais PSD
Momento Zen da noite
P.S. Observei a intervenção de Cavaco pela SIC.
A Política e a Técnica
Passados alguns dias após a apresentação do Orçamento de Estado, as contas continuam a não bater certo. Infelizmente parece que é um dado adquirido que a receita fiscal aumenta, embora a palavra impostos tenha sido evitada. A ideia até não é má. As pessoas pagam mais impostos, não se apercebem de tal, e evita-se uma quebra no consumo. Obviamente que estas nobres intenções chocam com "as chatas" conversas de transparência do Estado e a sua maior aproximação dos cidadãos... Não é minha intenção incutir nos meus leitores, a falsa ideia de que creio que este cenário foi todo premeditado, mas na minha opinião parece que foi o que restou destas representações.
Sobre este tema, li vários artigos e análises do orçamento, em vários jornais e blogs. Destaco um artigo do Diário Económico, que sucintamente analisa o OE de maneira simples e realista.
(...) não é este, ainda, o Estado que a economia quer. Pode até estar no bom caminho, mas o que se exige é o que não se vê neste OE2006: um Estado efectivamente menor, o que implica fechar portas a muitos departamentos públicos, e a crença numa diminuição da carga fiscal, o que implica que este monstro custe, de facto, muito menos dinheiro a manter.
Fernando Teixeira dos Santos foi mais longe no discurso político, dizendo exactamente aquilo que o mercado queria ouvir. Mas o OE 2006 não traduz em números, pelo menos para já, as palavras do ministro.
Eu pessoalmente nada tenho contra Teixeira dos Santos. O problema reside em ser o segundo ministro das finanças deste executivo, o que torna a sua imagem um pouco fragilizada (o velho estigma da segunda escolha...). Conhecendo as razões da saída de Campos e Cunha, olho-o de uma forma menos técnica e mais política. Creio que a nossa situação precisa de mais técnica que política. A técnica não sofre pressões, e geralmente tem bons resultados. A política infelizmente não. É óbvio que uma técnica sem uma forte base política, é presa fácil, mas mesmo assim prefiro apostar na técnica, e procurar defendê-la dos ataques da política, que ao contrário. É claro que a visão de política que aqui retrato é quase uma autêntica preversão, mas dadas as oscilações que esta tem sofrido, nem consigo distinguir bem os seus limites...
quarta-feira, outubro 19, 2005
Blog do dia
terça-feira, outubro 18, 2005
Recomendado
O meu colega Ricardo, do blog Filho do 25 de Abril, elaborou um excelente post sobre a questão do referendo ao aborto. Embora não me reveja em todas as suas posições, achei muito interessante a sua opinião, e a maneira clara e honesta como tratou o problema. Eis um excerto das ideias que considerei mais significativas:
Vai continuar a haver abortos de risco em situações em que a gravidez já se prolonga para além da data imposta em referendo! O Estado tem que perceber que não pode combater a decisão da mulher "pela força" e tem que actuar - através da informação e da proximidade - para minimizar este problema. Eu até defendo, em tese, que não haja nenhum período limite para o aborto mas não quero trazer para o debate mais confusão. No fundo, mesmo que a mulher não tenha o direito de decidir o futuro do que está a gerar, ela vai ter sempre os meios - legais ou ilegais, com ou sem higiene, colocando ou não em perigo a sua vida e futura reprodução – para impor a sua decisão. Sou contra o aborto mas a vida não é perfeita e não posso julgar ninguém até porque quem disse que, por exemplo, um bébe gerado por uma violação ou portador duma deficiência também não tem direito à vida? O problema é complexo mas esta parece-me a única forma de combater o fenómeno e a hipocrisia.(...)
Que o referendo seja feito rapidamente e que se faça, pela primeira vez em Portugal, um referendo realmente informativo sem excessos de parte a parte. E espero que haja o bom senso de não voltar a votar “Não” porque era estar a criar um problema bicudo e a tapar o sol com a peneira. Esta é a minha (pouco) democrática opinião!
P.S. Por razões pessoais, não estou em condições de responder a este teu post Ricardo, mas prometo que fá-lo-ei logo que possa. ;-)
Romano Prodi
Mesmo com as alterações que Berlusconi quer impôr na lei eleitoral, Romano Prodi caminha para colocar o centro-esquerda no poder em Itália.
segunda-feira, outubro 17, 2005
Gripe das Aves
Um artigo no New England Journal of Medicine, do Director do Centro de Investigação de Doenças Infecciosas, Michael T. Osterholm, que data de Maio de 2005:
Influenza experts recognize the inevitability of another pandemic. When will it begin? Will it be caused by H5N1, the avian influenzavirus strain currently circulating in Asia? Will its effect rival that of 1918 or be more muted, as was the case in the pandemics of 1957 and 1968? Nobody knows.
So how can we prepare? One key step is to rapidly ramp up research related to the production of an effective vaccine, as the Department of Health and Human Services is doing.
(...)Beyond research and development, we need a public health approach that includes far more than drafting of general plans, as several countries and states have done. We need a detailed operational blueprint of the best way to get through 12 to 24 months of a pandemic.We need to develop a national, and even an international, consensus on the priorities for the use of antiviral drugs well before the pandemic begins.Today, public health experts and infectious-disease scientists do not know whether H5N1 avian influenzavirus threatens an imminent pandemic. Most indications, however, suggest that it is just a matter of time: witness the increasing number of H5N1 infections in humans and animals, the documentation of additional small clusters of cases suggestive of near misses with respect to sustained human-to-human transmission, the ongoing genetic changes in the H5N1 Z genotype that have increased its pathogenicity, and the existence in Asia of a genetic-reassortment laboratory — the mix of an unprecedented number of people, pigs, and poultry.
(...)Is there anything we can do to avoid this course? The answer is a qualified yes that depends on how everyone, from world leaders to local elected officials, decides to respond. We need bold and timely leadership at the highest levels of the governments in the developed world; these governments must recognize the economic, security, and health threats posed by the next influenza pandemic and invest accordingly. The resources needed must be considered in the light of the eventual costs of failing to invest in such an effort. The loss of human life even in a mild pandemic will be devastating, and the cost of a world economy in shambles for several years can only be imagined.
domingo, outubro 16, 2005
Na política vale tudo?
Bastou o Tribunal Constitucional declarar inconstitucional a proposta de referendo ao aborto, para PCP e BE avançarem com nova solução. Segundo estes partidos, os portugueses não podem esperar pelo fim do próximo ano para participar num referendo sobre o aborto. (No que a mim diz respeito, consigo aguentar perfeitamente alguns meses até votar). Mas a paciência não é uma virtude da esquerda, e essa é uma das principais razões para a inutilidade do sistema comunista. Tudo vale para aprovar uma lei, até quebrar as promessas redigidas no seu próprio programa eleitoral, votado pelos portugueses.
Depois fala-se em descredibilização na classe política...
sábado, outubro 15, 2005
Catherine de Médicis e as Presidenciais Francesas
Confesso que entre Cavaco (O Tabu), Soares (O Velho) e Alegre (O Poeta), sinto-me aliciado por Catherine de Médicis, a responsável pelo célebre massacre de S. Bartolomeu.
Catherine de Médicis, já possui um site onde explica as razões para a sua candidatura, e onde responde à questão Qui Je suis?
Un individu et une collectivité. Une personne qui ne peut, comme beaucoup d’autres, se résigner à voir son pays glisser en dehors de l’Histoire en train de se faire ; une collectivité d’hommes et de femmes qui n’ont envie ni de se coucher, encore moins de démissionner, et pas du tout de ne carburer qu’à un « sauve-qui-peut » égoïste et généralisé.
A escolha deste pseudónimo é particularmente interessante: Le pseudonyme fait partie, dans une période critique, des armes de survie. A regência de Médicis foi feita num período bastante conturbado, e ficou marcada pela forte luta que travou contra os protestantes, usando para tal de todos os métodos ao seu alcance.
No seu livro, Catherine faz uma abordagem dos problemas políticos da França, sem denunciar partidarismos políticos, escrevendo sobre temas habitualmente de direita e/ou de esquerda. A comunicação social, procura desenfreadamente a identidade da "candidata", embora muitos especulem que se trata de uma personagem bem conhecida na sociedade francesa, que utilizou este método como trampolim para a sua candidatura.
Não consigo deixar de pensar, que se por acaso os nossos candidatos presidenciais também quisessem ter um cognome, qual escolheriam... Um exercício interessante...
Um decurso normal
A questão está encerrada. O assunto agora, é o Orçamento de Estado para 2006.
sexta-feira, outubro 14, 2005
Medicamentos
No último debate parlamentar, o líder parlamentar do CDS/PP fez uma aposta com o primeiro-minitro José Sócrates, a propósito do preço dos MNSRM. Nuno Melo desafiou o PM a se dirigirem a uma farmácia após a implementação das medidas do governo, para comparação dos preços.
Após a liberalização do preço dos MNSRM, os Laboratórios fizeram subir os preços, proporcionalmente à antiga margem do armazenista, que foi assim absorvida. O Cegripe por exemplo aumentou cerca de 3,82%, o Bucagel 4,30%, a Mebocaina forte 6,88%, o Nicorette Patch 42,51%, o Panadol 12,18% e a Aspirina C 11,23%.
Segundo o ministro da saúde, António Correia de Campos, com esta atitude a Indústria Farmacêutica ”fez um aproveitamento oportunista deste período em que os medicamentos só estão disponíveis nas farmácias".
Agora, segundo o DE (12.10.05), após pressões de Correia de Campos invocando o acordo que está a ser negociado com a Apifarma, os Laboratórios vão baixar os preços dos MNSRM até aos valores que tinham antes da aprovação do diploma que liberalizou a venda destes medicamentos.
Agora, segundo o DE (12.10.05), após pressões de Correia de Campos invocando o acordo que está a ser negociado com a Apifarma, os Laboratórios vão baixar os preços dos MNSRM até aos valores que tinham antes da aprovação do diploma que liberalizou a venda destes medicamentos.
[Saúde SA]
P.S. José Sócrates aceitou a aposta.
quinta-feira, outubro 13, 2005
Miers II
Habitualmente não costumo repetir temas, mas abro uma excepção para este caso, dada a enorme quantidade de informação que achei interessante. Eis alguns excertos de artigos que recolhi:
A opinião dos americanos, quanto à nomeação:
Existem também aqueles que estão a retirar benefícios de uma nomeação, que ainda não está aprovada...
At SMU, they couldn't be prouder.
Primeira volta
Flat Taxes
(...)
quarta-feira, outubro 12, 2005
Furacão Miers
O grau desta polémica não pára de subir, e o número de artigos de opinião publicados em jornais americanos sobre Miers atingiu números impressionantes. A preocupação neste tema é tão grande que as estratégias para impedirem Harriet Miers de atingir o Supremo, estão a tomar caminhos no mínimo inéditos:
Let's play a game...
Descubra os documentos que justificam o projecto do aeroporto da Ota, neste site.
P.S. Caso alguém consiga descobrir, agradecia o envio...
terça-feira, outubro 11, 2005
Haja paciência!
Por favor, haja paciência, e acima de tudo haja decoro!
Regresso
A ler o seu post de estreia, Notas Soltas Sobre a Noite Eleitoral.
segunda-feira, outubro 10, 2005
Procura-se!
domingo, outubro 09, 2005
Pergunta do dia (ou neste caso da noite)
Lisboa
Descarrilho
Os Lisboetas agradecem as palavras amáveis do professor.
Coisas que ficam no ouvido...
Um Rio que não pára
Noite informativa? Nem por isso...
Cheira-me que haverá mudanças no STAPE...
Bando dos 4 reduzido a 3
Não foi suficiente. Os valores morais não conseguiram superar o populismo. A política autárquica sai fragilizada deste confronto.
sábado, outubro 08, 2005
Retrospectiva - Campanha Autárquicas 2005
Resta-me desejar uma boa escolha para amanhã...
Blogues
P.S. A micro-causa lançada pelo Bloguítica, que conta com o apoio deste blog, conta já com a adesão de cerca 50 blogs.
sexta-feira, outubro 07, 2005
Recomendado: "Detector de Spin"
Autárquicas - Sondagens
(Eurosondagem RR-SIC-Expresso)
A campanha das autárquicas entra na recta final, e as sondagens vão ao rubro. Consultei várias sondagens, mas os resultados estão muito confusos.
Em Lisboa:
Aximage: PSD - 46% PS - 30% CDU - 8% BE - 7% CDS - 5%
Eurosondagem: PSD - 41,4% PS - 30,5% BE - 10,1% CDU - 8,5% CDS - 5,5%
Católica: PSD - 36% PS - 31% CDU - 10% BE - 10% CDS - 7%
Intercampus: PS - 34,7% PSD - 34,3% BE - 10,1% CDU - 8,5% CDS - 5,5%
No Porto:
Católica: PSD/CDS-PP - 43% PS - 36% CDU - 7% BE - 6%
Eurosondagem: PSD/CDS-PP - 41,2% PS - 39,1 CDU - 9,1% BE - 5,9%
Intercampus: PS - 39,3% PSD/CDS-PP - 37,5% CDU - 10,2% BE - 6,6%
O método de entrevista, parece estar a ser o principal factor para a discrepância nas sondagens. Mesmo assim, PSD leva clara vantagem em Lisboa, mas no Porto está numa situação difícil.