“Many people want the government to protect the consumer. A much more urgent problem is to protect the consumer from the government.” - Milton Friedman
O que temos, há mais de três anos, é a economia estagnada. O produto flutua, não cresce, mas também não cai. Numa queda, como dói, a economia reage, defende-se, incentiva-se a recuperar; a recessão limpa o sector produtivo, elimina ineficiências, aguça o engenho. Mas uma estagnação é pastosa, soporífera. Nessas ocasiões a economia não reage. Geme. (...) A contestação vira a crise do avesso. Portugal é o país da zona euro que mais gasta percentualmente em salários públicos. Como os serviços administrativos estão entre os piores da Europa, isso aponta para um criminoso desperdício no sector. O que seria de esperar era uma manifestação indignada da economia produtiva contra este peso paralisante da despesa pública. Mas a economia está mole. Assim, pelo contrário, quem protesta são as repartições, escolas, hospitais, que gastam milhões dos impostos dos pobres para mal cumprirem os seus deveres. E é o Governo que é atacado quanto tenta timidamente corrigir o terrível desequilíbrio.
Enviar um comentário
Sem comentários:
Enviar um comentário