João Miranda, no Blasfémias:
A argumentação do JM, esbarra na minha opinião num pequeno facto. Embora a justificação possa ser referida como bem-comum, o que o JM rejeita, a verdade é que os interesses individuais é que sentem as vantagens. A melhoria dos serviços e a diminuição das condições de risco nos partos, não beneficiam o bem-comum, mas sim aquela determinada localidade e as suas populações.
Uma outra questão é o aproveitamento que o Estado faz dos impostos daquelas populações, e a "fuga" do investimento.
A decisão do governo de encerrar maternidades em pequenas cidades sem peso político não é uma decisão técnica nem pode ser justificada por razões puramente técnicos. Pelo menos para um liberal. É que tais critérios técnicos possuem pressupostos socialistas. Pressupõe-se que o dinheiro dos impostos pertencem a um bolo colectivo e que este bolo deve ser gerido de forma técnica por critérios maximizadores do bem comum. Ora, o bem comum não existe. Existem apenas interesses individuais. Qualquer decisão técnica deste tipo tem perdedores e vencedores.
A argumentação do JM, esbarra na minha opinião num pequeno facto. Embora a justificação possa ser referida como bem-comum, o que o JM rejeita, a verdade é que os interesses individuais é que sentem as vantagens. A melhoria dos serviços e a diminuição das condições de risco nos partos, não beneficiam o bem-comum, mas sim aquela determinada localidade e as suas populações.
Uma outra questão é o aproveitamento que o Estado faz dos impostos daquelas populações, e a "fuga" do investimento.
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