terça-feira, julho 05, 2005

Imperialismo Chinês




As declarações de Alberto João Jardim geraram uma controvérsia, que eu sinceramente não estava à espera. Primeiro, porque percebi onde ele queria chegar, e quem queria atingir. Segundo, porque quase sempre subestimo o poder da comunicação social.

Sejamos pragmáticos, as declarações de AJJ são a materialização daquilo que muitos pensam e poucos têm a coragem de admitir. Já nem me refiro, a negócios chineses, indianos, vietmaninas e afins, mas a uma realidade que já se propaga a outros campos, onde existe uma invasão de mão-de-obra estrangeira. Por exemplo, na área da Saúde, a quantidade de médicos espanhóis está cada vez mais a aumentar, e é uma certeza, que estes profissionais vão acabar por retirar emprego a recém-licenciados portugueses. O que fazer para resolver este tipo de situações? Dar primazia aos cidadão nacionais, discriminando os estrangeiros e colocando problemas de integração social? Ou permitir que cidadãos estrangeiros, a fugir dos problemas dos seus países, contribuam para o aparecimento desses mesmos problemas, ou mesmo agravá-los no país de acolhimento?
Na minha opinião, acho normal e lógico dar prioridade aos cidadãos nacionais, em detrimento de outros em sectores-chave. Vejamos, o estado tem o dever e a responsabilidade de zelar pelos seus cidadãos, e não vejo nada em contrário para que o estado não cumpra essas obrigações aplicadas a este tema em concreto. Não é minha intenção discriminar e marginalizar os estrangeiros. Trata-se de criar um sistema de proporções mais justas, e mais rigorosas, de modo a beneficiar ambos. É necessário não esquecer que muitos estrangeiros a trabalhar no nosso país são explorados de maneira infame e estão completamente desprotegidos a vários níveis. As razões para este facto é a falta de organização e de rigor na contratação de trabalhadores, quer nacionais quer estrangeiros. Esta exploração humana é que constitui um autêntico atentado ao príncipio da igualdade e demonstra discriminação racial.

Gostaria de acrescentar, que AJJ foi até agora o único político (que tenha conhecimento), que teve a coragem e o discernimento político, de se aperceber dos novos desafios económicos do século XXI, e publicamente demonstrar os seus receios, no sentido de proteger os cidadãos que o elegeram democraticamente. Todavia, "choveram" críticas de tudo quanto era liga acusando o líder de xenofobia e discriminação racial. Eu creio que todos entenderam a mensagem que AJJ queria transmitir, e acho que a grande razão desta polémica está muito longe daquilo que se discute, e não está tão distante dos nossos olhos como muitos pensam.

6 comentários:

Anónimo disse...

Caro sabotador

Este teu comentário ao contrario dos outros manifestou-se por "dar um tiro no escuro". As referidas declarações do AJJ (note-se que sou madeirense e com muito orgulho e reconheço que o AJJ fez um trabalho notável em muitos campos ao longo destes anos), no entanto acho que desta vez excedeu-se até aos limites. Não digo que em parte não tenha razão, mas a solução não passa de modo algum por "explusar ou ou excluir" os estrangeiros (de qualquer nacionalidade) de um país e de uma sociedade que os acolheu...
Se bem me lembro o governo anterior tentou limitar o número de imigrantes...e a quantidade de imigrantes clandestinos a viver em condições francamente deploraveis só uma questão se coloca: ONDE ESTÁ A FISCALIZAÇÃO???.. será que o cumprir das regras afecta em demasia alguns "bastardos" do rectângulo politico-industrial??
Em vez de se perder tempo a criticar declarações de lideres que anseiam por mediatização faça-se algo de útil..
Mas não esquecer que Portugal foi/é um pais de emigração e não queriamos para os nossos o mal que proporcionamos aos outros..

marguinha

Bruno Gouveia Gonçalves disse...

Cara Marguinha:

Confesso que não percebi muito bem aquilo que quiseste dizer com "tiro no escuro", visto que neste post, aponto o problema, procuro encarar este sob diversos pontos de vista, proponho possíveis estratégias de solucionar o problema, e analiso os problemas/benefícios das possíveis soluções.

Quanto à segunda parte do teu comentário, é a tua opinião sobre as declarações de AJJ, as quais proferes na qualidade de cidadã livre e democrática. Compreendo perfeitamente essa opinião, mas confesso-me um pouco surpreendido contigo. Visto seres madeirense, esperava que valorizasses mais a mensagem e o contexto, do que as palavras em sim, visto tratar-se de AJJ. Não sei se me faço entender...

No que diz respeito à tua estratégia de fiscalização, penso que é uma arma "do momento", isto é, apenas olha para o presente e não previne, nem ataca a raíz do problema. Se é verdade que esta componente deveria ser reforçada, não sejamos ingénuos ao ponto de não nos apercerbermo-nos dos fortes lobbys comerciais e industriais, que teriam de ser removidos. Por esta e por outras razões, mantenho a ideia de uma organização responsável pelos fluxos migratórios, e responsável pela integração desses cidadãos em Portugal, tendo em conta as suas características e a maneira mais correcta de os integrar no país de acolhimento, não prejudicando os cidadãos nacionais. No caso destas existirem (o mais provável, embora peço desculpas pela minha ignorância), creio que será necessário uma reestruturação destes serviços, visando melhorar o seu funcionamento e a sua acção.

Sabotador

Anónimo disse...

Pois e,mais uma vez os meios de comunicaçao social, os chineses, os indianos, os do rectangulo continentale, enfim, o publico em geral,entendeu de forma errada as declaraçoes do nosso AJ. Entao mas afinal que queria o homem quando disse: " nao os quero aki".Analisemos passo por passo: a quem se referia ele?:Aos chineses e indianos, esta claro: quanto a isto nao ha duvidas.Agora o "onde" e k e preciso ver: e k no momento em k proferiu as suas declaraçoes o homem encontrava-se em cima do palco: ora, ca pa mim, esta claro como agua k o onde referia-se ao palco e nao a Madeira, como foi compreendido de forma incorrecta por toda a gente!(Impressionante como so alguns iluminados como eu conseguem compreender o verdadeiro sentido das coisas, ahn?.Ok, sarcasmo a parte, ja se sabe k akilo k AJJ tem a dizer,di-lo sem papas na lingua. E claro k reconheço k as declaraçoes ficaram como daki pa Namibia em materia do politicamente correcto...mas e o estilo inconfundivel do homem a vir ao de cima e nao ha mm nada a fazer... Ja agora, gostaria de traduzir-vos as declaraçoes de Ajj pa a linguagem do "politicamente correcto"(essa linguagem universal): "Tendo em conta a entrada no nosso mercado de mercados estrangeiros k praticam preços extraordinariamente mais baixos do k seria conveniente, a nossa economia começa a ressentir-se pelo que e de considerar a hipotese de fazer aprovar uma lei k, de alguma forma, limite o exercicio de tais actividades (sem no entanto po-las em causa)para que todos possamos usufruir dos beneficios de uma economia sa e prospera".Ufff...(Esmerei-me, ahn?;)
Polina Aleksandrovna

Anónimo disse...

ROnaldo i bilha mutchu nu curitia

Anónimo disse...

Aaaah mulhekeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Ronaldo i bilha muitchu nu curitia

Anónimo disse...

AQUI TEM UM BANDO D ECORNO! DEIXANDO COMENTÁRIOOOO!EU SO CURITIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA DALE RONALDOOOO
RONALDO I BRILHA MUITO NO CORINTIAS




Ronaldo i bilha mutchu nu curitias