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A comercialização da vacina levanta inúmeras questões pertinentes, nomeadamente a quem administrar a vacina. Às pessoas que desejam deixar de fumar? A qualquer pessoa que assim o entenda? A todas as crianças?
A segunda e a terceira opção, são sem dúvida as mais delicadas. Uma pessoa deve ter a liberdade para escolher o que fazer com a sua saúde, ou seja, deve poder escolher intoxicar-se da forma que bem quiser. Se uma vacina pressupõe a erradicação de um determinado agente, teoricamente estamos perante uma possível violação de liberdade. Então para que existe um plano nacional de vacinação? Deveriam as pessoas ter a opção de escolher se querem ou não contrair tuberculose ou tosse convulsa? Pois, é que neste último caso trata-se de uma ameaça à liberdade das outras pessoas. E no caso do tabaco não é? Muda-se a argumentação: Eu tenho a liberdade de fumar num espaço próprio, não incomodando ninguém. Na mesma linha, isolamos uma pessoa numa ilha deserta e injectamos-lhe um vírus qualquer, se ela assim o desejar. Pois, mas de facto é arriscado. Imaginemos que ela foge da ilha? Pois... Argumenta-se que são aspectos distintos. Então, onde se coloca a barreira? Qual a razão que a justifica? Para não falar de quem deverá ser a entidade a regular todo este processo...
[Adenda: Sobre o mesmo tema, ver "Uma questão de liberdades"]
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