De acordo com as primeiras sondagens, Angela Merkel é a vencedora das eleições, com uma margem mínima de 1% para o seu mais directo adversário, líder do SPD, Gerhard Schroeder. A confirmarem-se estes resultados, Merkel não conseguirá governar com maioria absoluta, nem mesmo com uma coligação com os liberais. Schroeder, embora perdendo estas eleições faz um resultado muito acima das expectativas, e a hipótese de coligações à sua esquerda não está posta de parte, já que o chanceler defende que tem legitimidade para continuar o seu mandato.
A hipótese de um bloco central (grande coligação entre a CDU e o SPD), seria uma frágil solução e acima de tudo, uma solução provisória. As reformas dos democratas-cristãos dificilmente iriam para a frente, e o governo assemelhar-se-ia a um governo de gestão, até serem convocadas novas eleições. Mas mesmo esta solução, que seria a mais lógica e a mais "decente" nas actuais circunstâncias, está posta em causa, já que ambos os líderes se assumem como vencedores das eleições!
A Europa treme de preocupação, e com todas as razões para isso, pois o maior motor económico da UE está numa aparente crise política.
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