O simples facto do Estado terminar com a sua golden-share na PT, era já motivo suficiente para celebrar. As golden-share são uma ofensa aos actuais modelos de administração empresariais, apenas justificáveis pelo demagógico argumento de "manter os centros de decisão" nas mãos do Estado (algo que nunca cheguei a compreender...). Porém, mesmo que esta OPA não avançasse, seria difícil ao Estado manter a sua golden-share, já que a Comissão Europeia tem-se mostrado cada vez mais apreensiva com este tipo de controlo empresarial.
Por outro lado, acaba-se com interferências na nomeação do Conselho de Administração, para não falar que é menos uma empresa que está nas mãos do Estado, e que terá uma maior eficácia na sua administração e lucros. Além disso, o mercado da concorrência é aliviado, já que por pertencer ao Estado a empresa mantinha certos privilégios. Resta saber a opinião da Autoridade para a Concorrência.
Para todos aqueles que defendiam que os grandes centros de decisão nacionais devem manter-se sob o comando de empresários portugueses, aí está uma excelente oportunidade para demonstrarem o seu apoio. Eu sou sincero, seria indiferente para mim se a compra fosse feita por um português, por um marroquino ou chileno. Os benefícios seriam rigorosamente os mesmos.
Por outro lado, acaba-se com interferências na nomeação do Conselho de Administração, para não falar que é menos uma empresa que está nas mãos do Estado, e que terá uma maior eficácia na sua administração e lucros. Além disso, o mercado da concorrência é aliviado, já que por pertencer ao Estado a empresa mantinha certos privilégios. Resta saber a opinião da Autoridade para a Concorrência.
Para todos aqueles que defendiam que os grandes centros de decisão nacionais devem manter-se sob o comando de empresários portugueses, aí está uma excelente oportunidade para demonstrarem o seu apoio. Eu sou sincero, seria indiferente para mim se a compra fosse feita por um português, por um marroquino ou chileno. Os benefícios seriam rigorosamente os mesmos.
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