sábado, julho 08, 2006

O parágrafo da polémica liberal (II)

Diz o António Costa Amaral:


Acho que a argumentação do AA é fraca neste campo, nomeadamente com as duas frases que inicia. Se JPP refere no artigo que entre as políticas e os dogmas, vai ao encontro de um liberalismo ao serviço da primeira opção, rejeitar tanto a componente "teórica" como a "prática" para assentar apenas na ética liberal, julgo que fica aquém daquilo que se poderia argumentar. Se é verdade que o indivíduo e a sua liberdade são componentes indissociáveis, é necessário compreender que essa união apoia-se na ética humana, bem como pode ter aplicações políticas e ideológicas. O que JPP diz no texto é simples, que entre um sistema de ideias completamente restrito e indivisível em determinados pontos, ele prefere um sistema de ideias em que é ele próprio a analisar e a decidir uma determinada matéria, do que seguir algo já predisposto, algo dogmático. JPP não rejeita princípios no seu texto, apenas os difere de linhas de ideias completamente absolutistas, referentes a alguma cartilha.

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