Muito interessante este artigo de Jack Straw, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, publicado em Outubro de 2002 no The Economist.
(...)
(...)
"Size is important. The smaller the better when it comes to constitutions."
“Many people want the government to protect the consumer. A much more urgent problem is to protect the consumer from the government.” - Milton Friedman
Muito interessante este artigo de Jack Straw, Ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, publicado em Outubro de 2002 no The Economist.
"Size is important. The smaller the better when it comes to constitutions."
Em 1974, o general Costa Gomes assume a Presidência da República, substituindo António de Spínola.
O que umas eleições autárquicas, conseguem fazer numa autarquia... Um best-seller sobre... Avelino Ferreira Torres.
Na terça-feira tinha aqui anunciado a vitória do partido de centro-direita nas eleições legislativas na Polónia. Até apontava como facto "insólito" que o líder do partido possuia um irmão gémeo idêntico, que iria candidatar-se no próximo mês às eleições presidenciais. Todavia, Kaczynski decidiu não assumir o cargo de primeiro-ministro e nomeou um especialista em assuntos económicos, Kazimierz Marcinkiewicz (na foto), para o cargo.
Embora a decisão possa ser entendida como uma lição de democracia, num país ainda jovem politicamente, esta renúncia ao cargo parece mais adequar-se à candidatura do gémeo Kaczynski...
O actual modelo da UE necessita urgentemente de ser revisto, principalmente após a rejeição da Constituição Europeia na França e na Holanda. Todavia, as bases e os princípios fundadores da UE, como a solidariedade e a igualdade devem ser respeitados e mantidos, pois são os alicerces de um desenvolvimento sustentado, para uma Europa una em termos económicos e culturais. Porém, tem-se assistido na UE a uma fragmentação nacional, cujas consequências estão à vista de todos. A mais provável razão para este facto, é a inércia e as políticas dos diversos executivos europeus e dos seus respectivos líderes. Assim, muitos europeus olhavam com ansiedade para as eleições na Alemanha, no sentido em que estas fossem o promotor de uma reforma nesta velha e fechada Europa. Por enquanto tal não aconteceu (esperemos pelo final do impasse), mas aos poucos vamos descobrindo mudanças em diversos países, alguns dos quais acabados de aderir à UE (como é o caso da Eslováquia).
Para além da Alemanha, a França é vista como um palco iminente de remodelação. O mais provável vencedor das eleições presidenciais, Nicolas Sarkozy é visto por muitos liberais portugueses, como o homem que remodelará a França e transmitirá esse ímpeto à restante Europa. Devo dizer que não simpatizo muito com o senhor, principalmente devido à sua decisão de suspender o espaço Schengen Françês, mas enfim... Todavia hoje, o EUobserver publica uma notícia em que Sarkozy defende um bloco de seis países (França, Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Polónia), para resolver a crise institucional em que a UE se encontra. As "responsabilidades" deste bloco não se ficam por aqui. Segundo o Ministro do Interior françês, este grupo poderia decidir procedimentos em várias áreas, tendo o apoio (ou não) dos restantes países, mas sem que as suas decisões atrasem ou mudem a vontade do bloco.
"If we are able to develop this method we would answer - without institutional reform - two major defects of Europe as it exists today: Europe would act, and she would act under the impulse of responsible politicians, not anonymous bureaucrats"
Considero graves e preocupantes estas declarações, pois aquilo que é necessário é a defesa de um modelo mais justo e equilibrado no seio da UE, e não um modelo imperialista e centralizado, como Sarkozy defende.
Entre todas as suas declarações, apenas concordo com a sua opinião quanto à adesão da Turquia. Uma parceria, em detrimento de constituir um membro, pelo menos por enquanto.
Parece que os temas antigos da política é que estão na moda. No dia de ontem, o tema era a construção de dois aeroportos na zona de Lisboa. O já famoso Aeroporto da Ota, e um novo aeroporto para companhias de Low-Costs, porventura no Montijo. O aeroporto da Ota ficaria situado a 41 km da capital, e um low-costs a 21 km da capital... Se o aeroporto da Ota já originava suficientemente polémica e argumentos desfavoráveis (Novamente Ota?), a construção de um low-costs mais perto do centro da cidade que o aeroporto principal, e a construção de ambos ao mesmo tempo parece ser um paradoxo! A construção de um low-costs irá obrigatoriamente transferir tráfego aéreo do principal aeroporto, ou seja, mais um argumento a favor da Portela! Mas não me precipitarei, pois agora falta ao governo apresentar não um, mais dois estudos para construção de aeroportos...
Ultimamente, a utilização da palavra "emprego" num projecto eleitoral está associada com a classificação do argumento (eleitoral) como "demagógico". E ao que parece, a relação entre ambos não tem um fim à vista.
Manuel Maria Carrilho: "Temos a ambição de criar 500 empresas criativas, que permitirão criar cerca de 8.500 empregos e um volume de negócios de 100 milhões de euros em quatro anos."
P.S. Sim, a classificação das empresas foi "criativas". Não constitui nenhum lapso...
Em 1940 era assinado em Berlim o Pacto Tripartido entre Alemanha, Itália e Japão, que constituiriam os países do Eixo.
A notícia de fundo dos diversos serviços informativos, é a chegada da ex-autarca de Felgueiras a Lisboa, e o corropio judicial adjacente. Todavia, O Insurgente revelou-nos uma notícia que hoje saíu no DN e ao que parece, não está a ter o impacto que deveria ter.
Parece que a marca Volkswagen, vai iniciar a construção do novo modelo modelo SUV Compact (Marrakesch) na Alemanha, devido a "fortes pressões" (de ordem política). Assim sendo, aquele que seria um marco para o relançamento da economia portuguesa afasta-se do nosso país.
Mas obviamente, a comunicação social tem as prioridades informativas em ordem, ao contrário das minhas...
A Câmara Corporativa, elaborou um excelente post onde retrata as principais alterações ao regime dos militares. A ler...
Depois do Katrina e do Ophelia, chega o furacão Rita à costa Americana. De quem será a culpa?
O Ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afastou hoje o cenário de recessão económica em Portugal, no ano corrente, já que espera um clima de maior confiança para relançar o crescimento económico no nosso país. Teixeira dos Santos, também afirmou que a nossa economia depende muito da economia da UE, do preço do petróleo e da situação política na Europa (em particular na Alemanha).
Dito isto, não compreendo as certezas do ministro das finanças. Num momento em que o preço do petróleo não pára de subir, e a crise política na Alemanha não tem um fim à vista, como garantir o cenário de crescimento económico numa economia frágil como a nossa?
Manuel Maria Carrilho, candidato do PS à autarquia de Lisboa, vai participar hoje na vida nocturna da capital, através da iniciativa "24 horas ao ritmo de Lisboa".
Segundo o director de campanha, a ideia é "acompanhar o ritmo da cidade durante a noite, ou seja, visitar locais e conhecer pessoas que trabalham em horários diferentes da maioria da população".
Talvez esta seja uma boa preparação, para uma hipotética vida autárquica. No sentido de estudar pastas problemáticas horas a fio, obviamente...
Leitura recomendada, na Causa Liberal:
" (...) Ingovernável, com uma esquerda radical em ascensão e sem vontade de pôr em causa um modelo social a médio prazo arruinante, a Alemanha está a tornar-se uma forte candidata a breve defensora de políticas monetárias irresponsáveis na Zona Euro, como modo de iludir as crescentes dificuldades orçamentais e a fuga às soluções "ortodoxas". "
A Coreia do Norte anunciou hoje que vai abandonar o seu programa nuclear e cumprir, em breve, o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.
De acordo com as primeiras sondagens, Angela Merkel é a vencedora das eleições, com uma margem mínima de 1% para o seu mais directo adversário, líder do SPD, Gerhard Schroeder. A confirmarem-se estes resultados, Merkel não conseguirá governar com maioria absoluta, nem mesmo com uma coligação com os liberais. Schroeder, embora perdendo estas eleições faz um resultado muito acima das expectativas, e a hipótese de coligações à sua esquerda não está posta de parte, já que o chanceler defende que tem legitimidade para continuar o seu mandato.
A hipótese de um bloco central (grande coligação entre a CDU e o SPD), seria uma frágil solução e acima de tudo, uma solução provisória. As reformas dos democratas-cristãos dificilmente iriam para a frente, e o governo assemelhar-se-ia a um governo de gestão, até serem convocadas novas eleições. Mas mesmo esta solução, que seria a mais lógica e a mais "decente" nas actuais circunstâncias, está posta em causa, já que ambos os líderes se assumem como vencedores das eleições!
A Europa treme de preocupação, e com todas as razões para isso, pois o maior motor económico da UE está numa aparente crise política.
O que diz a Constituição da República Portuguesa, sobre a duração das legislaturas:
1. A legislatura tem a duração de quatro sessões legislativas.
2. No caso de dissolução, a Assembleia então eleita inicia nova legislatura cuja duração será inicialmente acrescida do tempo necessário para se completar o período correspondente à sessão legislativa em curso à data da eleição.
O problema, é que nem todos queriam apertar a mão ao candidato socialista. Infelizmente, Carrilho desconhece que a memória visual é muito mais refinada do que a memória auditiva...
Jaime Gama aceitou a proposta de referendo do PS. Em princípio, isso deve querer dizer que o Presidente da Assembleia é da opinião que uma nova sessão legislativa iniciou-se a 15 de Setembro. O constitucionalista Jorge Miranda, tem opinião diferente. A opinião que falta é a de Jorge Sampaio.
Os dados são preocupantes, os níveis de desigualdade em Portugal bateram todas as expectativas. A região Norte, é na actualidade a região mais pobre do país, enquanto que no extremo oposto Lisboa e Madeira, são as regiões mais ricas. Para contemplar este panorama, o Diário Económico apresenta um esquema extremamente ilustrativo da situação.
O debate realizado no dia de ontem na SIC Notícias, entre os dois principais candidatos à autarquia de Lisboa, é a notícia de fundo do dia de hoje nos media. Mais do que as medidas que foram discutidas, os insultos são a imagem (e som, neste caso) do debate. Carmona Rodrigues, ao contrário dos anteriores debates em que se mostrou sempre extraordinariamente calmo e pacífico, não aguentou passivamente as críticas que iam sendo desferidas por Carrilho. Contudo, mesmo no meio deste debate intenso, foi possível comparar as ideias para Lisboa entre os candidatos.
O vencedor foi indiscutível: Carmona Rodrigues. Já o tinha sido ontem, com a sua postura e clareza de ideias no debate, mas mais ainda é hoje, pois a arrogância e falta de ética de Carrilho em recusar-se em cumprimentá-lo no final do debate, revela uma enorme falta de sentido político, uma enorme falta de príncipios morais, enfim boas maneiras. Sair com um sorriso nos lábios, é julgar que os lisboetas se rendem a um snob para dirigir a autarquia. Carmona, não conseguiu conter o seu descontentamento, nem eu, nem muitos portugueses: Ordinário!