João Marques de Almeida, no
Diário Económico:
(...) o primeiro-ministro britânico revelou uma enorme coragem e visão política, perante as esperadas críticas da imprensa, a oposição do Partido Conservador, e a resistência do sector eurocéptico do Partido Trabalhista, onde se inclui Gordon Brown. Para se entender o comportamento de Blair, é necessário entender, antes de mais que a partir da última vitória eleitoral, o desafio decisivo de Blair é a história. Não é o seu rival trabalhista, Gordon Brown; este foi derrotado em 1994, quando Blair acedeu à liderança do “Labour”. Também não é David Cameron, o qual irá disputar uma luta que já não é de Blair. Nem sequer é o Presidente francês, o qual foi derrotado pelos cidadãos franceses e pelos seus erros. Blair agora tem um encontro marcado com a história e parte do desfecho joga-se no plano externo, nomeadamente na Europa.
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