Não sou um grande fã do Expresso. Todavia e como é habitual, tendemos a reavaliar a nossa opinião sobre um jornal, quando por exemplo existe alterações na direcção de um jornal e são convidados alguns cronistas. Foi o que aconteceu ontem.
Porém, o Expresso desta semana nada traz de novo. Apenas a nova coluna de Miguel Sousa Tavares, com uma excelente estreia no jornal, e o novo espaço de José António Saraiva.
Costumava ler o Expresso pelos seus cronistas. Não creio que isso mude.
Não resisto a escrever uma pequena nota sobre a crónica de José António Saraiva. A certa altura refere que as intervenções finais dos candidatos após os debates, foram francamente más, questionando-se se não teriam tido tempo de preparar nenhum discurso.
Achei curiosa esta opinião, pois aquilo que mais gostei por exemplo em Cavaco nas intervenções finais, foi a espontaneidade do seu discurso, visivelmente preparado no momento. As pessoas não gostam de discursos artificiais, preparados ao pormenor. Desligam de imediato após as primeiras pausas visivelmente ensaiadas. O problema do debate esteve no seu modelo e nos seus candidatos, como bem refere na sua crónica. As intervenções finais são a praxe deste tipo de programas, e pouco relevantes na avaliação dos debates...
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