Se tudo correr bem, esta será a última semana de campanha para as presidenciais. Primeiro de tudo, é um grande alívio. Embora a campanha tenha durado apenas algumas semanas (oficialmente), desde Outubro que somos bombardeados por informação referente às eleições. Após estas, enfim uma pausa eleitoral. Portugal bem precisa do descanso, e das poupanças...
Ainda não conheço a sondagem da Católica que será apresentada hoje, uma das sondagens que mais influenciará o resultado de Domingo, mas se tudo correr bem, Cavaco Silva será eleito. Posso dizer que fico contente se a escolha dos portugueses for essa. Embora não pertencendo a uma área política que considere semelhante à minha, é indiscutivelmente a pessoa mais capaz para o cargo, entre os candidatos. O rigor, a seriedade e o espírito de trabalho são marcas que certamente farão parte do cargo que estará prestes a assumir.
Nesta semana estou a assitir a um fenómeno interessante. Muitos questionam-me se devem ou não ir votar no próximo Domingo, não sabendo se o seu voto será necessário para a vitória de Cavaco. Este efeito, ao qual grande parte da esquerda ora por todos os santos, poderá ser a chave da vitória ou da derrota, aquilo a que na literatura se denomina underdog effect. Porém, nesta semana Cavaco aparece a recuar terreno nas sondagens. Pouco, mas a perder. Aquilo que poderiam ser boas notícias para os restantes candidatos, pode-se tornar uma grande azia, pois esta notícia pode atenuar o underdog effect.
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