sábado, novembro 26, 2005

To be Portuguese...

Ricardo Costa, no DE:


(...)

Os professores de Harvard vão ficar espantados quando conversarem com José Sócrates, Mariano Gago e Manuel Pinho. No fundo vão ver o que o José Tavares viu. E não vão gostar. Ou, pelo menos, vão perceber que se arriscam a vir perder tempo a Portugal. Vão ver um País com vários exemplos extraordinários de aplicações tecnológicas (via verde, Multibanco, utilização de telemóveis, penetração do Cabo, etc.) e vão perceber que quase todos estes exemplos partiram de empresas privadas. Vão, depois, perceber que muitas destas aplicações foram feitas em parceria com Universidades públicas. Mas também vão ver que a maior parte do Estado está um pouco a leste da tecnologia, que não facilita a sua utilização e que, acima de tudo, não faz o ‘road map’ para que isso passe a ser uma prioridade do País. E essa era a ideia do Plano Tecnológico.


No fundo o problema deste e de outros planos é sempre o mesmo: Organização e Coordenação.

Lembro-me que há algum tempo, um colega meu que foi a Bruxelas contou-me que lá vendiam t-shirts UE, isto é cada t-shirt tinha uma característica particular de cada país da UE. A correspondente a Portugal era mais ou menos assim:




To be organized, as a Portuguese...

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